Agentes da 2° Delegacia de Polícia (Asa Norte), em Brasília, detiveram quatro suspeitos do latrocínio (roubo com morte) do motorista de aplicativo Maurício Cuquejo Sodré, 29 anos. O crime ocorreu na madrugada desta quinta-feira (23/1), na Granja do Torto.
Entre os suspeitos, está um adolescente. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não divulgou informações, como nomes e idades, em decorrência da Lei de Abuso de Autoridade.
O quarteto estava escondido também na Granja do Torto. Eles foram encaminhados para a 2ª DP, para prestarem esclarecimentos sobre o assassinato.
Sobre o caso
Maurício foi encontrado morto na manhã desta quinta-feira (23/1) dentro de uma vala de contenção em uma estrada de terra na região da Granja do Torto. Ele tinha perfurações no rosto, braço e perna. O corpo foi abandonado a poucos metros do carro utilizado nas corridas, um Renault Logan branco.
Moradores do condomínio Boa Esperança 2, na Granja do Torto, encontraram a vítima parcialmente submersa em uma vala com água, às 7h. A suspeita é de o que crime foi cometido durante uma corrida, e o corpo tenha sido levado depois ao local. Na região há câmeras de segurança e a polícia vai avaliar as imagens.
OPINIÃO DO SITE: O Congresso Nacional, ao invés de aprovar leis que pudessem endurecer o combate à criminalidade, como latrocínio, fez o contrário: aprovou a Lei de Abuso de Autoridade, que impõe várias restrições ao trabalho de investigação da polícia e do Ministério Público. Como se sabe, a partir dessa lei, é proibido divulgar nome de pessoas acusadas de cometer crimes, como do grupo que matou, covardemente, um trabalhador, um rapaz de 29 anos, com várias facadas. Certamente porque não quiseram pagar o valor da corrida. Crime cruel e por motivo banal.
Com informações do Correio Braziliense