De Brasília
A Polícia Federal em Mato Grosso do Sul ainda não concluiu as investigações sobre o suposto atentado contra o deputado federal Loester Trutis (PSL), ocorrido em 16 de fevereiro deste ano.
O superintendente da PF no Estado, Cléo Matusiak Mazzotti, disse que a instituição dá ao caso atenção especial, “com equipe especializada designada para tratar de todos os aspectos da investigação”.
O parlamentar saiu de Campo Grande e estaria a caminho de Sidrolândia, na companhia de assessores, quando teve o carro atingido por vários disparos. Trutis disse que revidou o ataque e aguardou a chegada da polícia. Ninguém se feriu.
Instantes depois, o deputado publicou nota em sua página no Facebook e contou que estava indo para Sidrolândia, quando o veículo foi atingido por cinco tiros. “Não vão me calar. Digo que estamos apenas começando e sigo trabalhando”, declarou, na ocasião.
Polêmicas
Trutis foi eleito em 2018 na onda bolsonarista que elegeu centenas de parlamentares em todo o país. Polêmico e defensor do porte de armas, já chamou os deputados estaduais de “bundões”.
O deputado é um dos que mais gastam verba da Câmara entre os 11 parlamentares do Estado – oito deputados e três senadores. Em 2019, destinou quase R$ 300 mil a um escritório de advocacia em Campo Grande para prestar consultoria jurídica.
O MS em Brasília também desmentiu o deputado em vários gastos que ele diz ter economizado, como “dispensar” carro oficial, motorista e seguranças. O site comprovou, com informações da própria Câmara, que a Casa não oferece aos parlamentares tais benefícios (ver aqui).
Além dele, o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) também foi desmentido por reportagem do MS em Brasília.