De Campo Grande
A gestão de Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter na manhã desta sexta-feira (21).
Até o fechamento desta matéria, às 14h40 (Horário de MS), foram quase 27 mil menções na hashatag #MandettaGenocida.
A maioria das mensagens tratou da orientação do então ministro para que as pessoas só procurassem o hospital quando estivessem sentindo falta de ar, sintoma que pode significar que o paciente procurou atendimento tarde demais.
Outras ironizam a informação de que o ex-ministro irá lançar um livro em setembro em que “narra sua luta para conter a Covid-19 durante sua gestão como ministro da Saúde”. Um livro, segundo Mandetta, para aqueles que querem entender os meandros da política brasileira.
O ex-deputado foi demitido do cargo em abril, após discordar de vários entendimentos do presidente Jair Bolsonaro, como a indicação da cloroquina no início da doença. O então ministro se dizia “soldado” da ciência e que não abria mão de adotar as medidas sugeridas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A mobilização nas redes ocorreu depois que surgiram notícias de que a China começará a utilizar a cloroquina para combater os primeiros sintomas do novo coronavírus. O uso do medicamento foi defendido desde o início pelo presidente Bolsonaro, um dos principais focos de ataques de Mandetta, após a demissão.
Mandetta…ele que é o genocida, pediu para as pessoas , que tivesse os primeiros sintomas, que não fosse ao hospital, só quando tivesse ,bem mal..e agora Mandetta…?? Quantas vidas poderia ter sido salva hein…isso sim é ser genocida ..