De Brasília (*)
Mato Grosso do Sul é um Estado relativamente jovem. Vai completar 43 anos em 11 de outubro próximo. Nesse período, foram eleitos vereadores, prefeitos, deputados (estaduais e federais), senadores e governadores, direta e indiretamente.
Naquilo que envolve o voto coletivo dos sul-mato-grossenses, como governador, senador e deputado federal, muitos foram os maus políticos eleitos democraticamente. Relacioná-los neste momento não seria honesto da nossa parte porque todos eles já não estão mais nos cargos e outros morreram.
No entanto, na política atual, Mato Grosso do Sul tem no deputado federal Loester Trutis, do PSL, a pior figura eleita para representá-lo. Excrescência. Político que se elegeu do nada, do dia para noite, sustentado pela popularidade do então candidato a presidente em 2018, Jair Bolsonaro. Obteve votos a granel porque pertencia ao mesmo partido de Bolsonaro.
Tomou posse e, a partir de então, achou-se mais esperto que todos, o Nobel da Malandragem. Passou a utilizar as redes sociais divulgando informações falsas sobre suposta economia de recursos da Câmara dos Deputados. O MS em Brasília, cujos repórteres têm longa vivência profissional no Congresso Nacional, desmentiu – e provou – as mentiras de Trutis, uma por uma, sem deixar espaço para um “mas”.
Em um ano de mandato, virou notícia nacional sobre esquema de repassar entre R$ 30 mil e R$ 35 mil mensais a um escritório de advocacia de Campo Grande como “consultoria”. O MS em Brasília destrinchou a farsa, provando que a Câmara dos Deputados oferece todo o tipo de consultoria aos parlamentares. A elaboração de projetos de lei, por exemplo, é feita por consultores concursados.
Em seguida, veio o caso da assessora-namorada, Raquelle Lisboa Alves, pré-candidata a vereadora (acredite, ele quer plantar sua semente), com quem ele mora em Campo Grande, afrontando a regra sobre nepotismo às barbas do Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul. A moça chegou a viajar, em janeiro deste ano, durante o recesso parlamentar, com recursos da Câmara dos Deputados. Foram mais de R$ 7 mil em passagens aéreas em um único mês.
Houve também o suposto atentado a que Trutis teria sido vítima, quando viajava de Campo Grande para Sidrôlandia. Até agora a Polícia Federal no Estado não apresentou resultado, caso que qualquer perito em início de carreira teria desvendado rapidamente pela forma com quem tudo teria ocorrido.
Fizemos tudo isso para chegar ao ponto principal, que foi a ausência de Loester Trutis na votação, ontem, dos vetos sobre o congelamento de salários de parte do funcionalismo público. O parlamentar correu da votação, reforçando os fatos que sempre levaram este site a colocá-lo como o pior político da história de Mato Grosso do Sul.
Escondeu-se, assim como fazem homens de pouca fé. No caso dele, covardia é a marca de quem foge de uma votação livre, espontânea e pública, sem cabresto, para a qual é pago para se manifestar. Não procuramos saber o motivo da ausência porque não há justificativa.
A votação foi por videoconferência, cuja manifestação poderia ser feita em qualquer lugar, uma vez que o parlamentar dispõe de senha de acesso para não faltar à sessão remota. O fundo do poço de Loester Trutis parece não ter fim. Enquanto ele o cava mais, o MS em Brasília o acompanha para mostrar a lama e o entulho deixados para trás.
*Opinião do site
Esses dois são traidores do nosso presidente ,Soraya e Trutis ,dois vermes , não pensa no país …mais a si próprio…traidores do ms …