Redação, de Brasília
Antes mesmo de completar dois anos de mandato, a senadora Soraya Thronicke é acusada de liderar, com outros membros da cúpula nacional do seu partido, o PSL, um golpe para afastar o presidente Jair Bolsonaro e desviar parte dos recursos do fundo partidário, de R$ 193 milhões.
A denúncia está no documentário “Golpe em curso, a deleção do fim do mundo”. Nele, o jornalista Oswaldo Eustáquio detalha os planos do presidente da agremiação, deputado federal Luciano Bivar (PE), para expulsar Bolsonaro do partido e afastá-lo da Presidência, além de manter o poder de controlar os recursos do fundão.
As estratégias de Bivar teriam a participação direta da senadora sul-mato-grossense, que seria a mentora dos desvios de dinheiro destinado ao PSL Mulher, além de outros deputados, como Joice Hasselmann (SP).
Eustáquio foi preso em 26 de junho, pela Polícia Federal, em Campo Grande (MS). O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no inquérito que apura os protestos contra o STF.
“Havia dois objetivos: derrubar o capitão e afastar deputados bolsonaristas para ter o monopólio do partido e do fundo eleitoral de R$ 193 milhões, para desviar parte deste dinheiro nas eleições 2020, ou seja, o crime está em curso”, afirma o jornalista.
Segundo ele, a primeira pessoa a saber do caso foi a ativista Sara Winter, que cumpre prisão domiciliar, após receber ligação do deputado Nereu Crispim (PSL-RS).
De acordo com Eustáquio, o deputado foi usado como laranja por Bivar para levar informações falsas ao STF, que culminaram com a abertura de dois inquéritos. Através deles, foram feitas busca e apreensão na casa de dez deputados, dois senadores, dezenas de influenciadores digitais e empresários.
“Além disso, sete pessoas foram presas ilegalmente”, completa. Bivar, ainda segundo o jornalista, tentou tramar a prisão de sua colega de parlamento, a deputada Bia Kicis (DF).
Troca de acusações
Ao tomar conhecimento da denúncia, a senadora Soraya Thronicke disse, pelo Twitter, que não iria responder às acusações, segundo ela, feitas por “quadrilha unida para destruir reputações”. E anunciou que irá processar todos, inclusive quem tiver compartilhado o material.
Eustáquio respondeu, dizendo que teria provado que a prisão dele e de outras pessoas, “a pedido de Bivar e Soraya Corrupta”, foram ilegais. “A senadora, em ato falho, está abusando do poder, e anunciando que vamos voltar para a prisão por derrubarmos o esquema de R$ 193 milhões, que ela lidera na cota feminina”, atacou.
Mais tarde, o jornalista reforçou a denúncia: “Após mostrar que é uma menina marota, ter um assessor fantasma que faz arte para uma ministra, chefiar a quadrilha do fundão do PSL, @SorayaThronicke eu te batizo como: Peppa do MS, Peppa Thronicke”.
O jornalista denominou seu documentário de “o maior escândalo político de 2020”. No material, de 17 minutos, ele divulga áudios de conversas com parlamentares, detalhes sobre o esquema, como a estratégia para o grupo desviar parte do dinheiro do fundão, além do envolvimento de dezenas de pessoas e empresas, como gráficas e escritórios de advocacia.
Esses parlamentares que ficam fazendo parte de Impitiman, não merecem nenhum elógio, vai trabalhar, vai legislar ficam fazendo picaretagem, vão trabalhar vagal, mexer com presidente Bolsonaro que está trabalhando muito bem, essa semana foi inaugurar a chegada de água no Nordeste, PT ficou 20 anos no poder e não foi capaz de levar água para um povo sofrido q é o Nordestino. É uma piada o que essa senadora sem caráter está fazendo contra um Presidente q está arrumando esse Brasil, que PT deixou sucateado.
Esquerdalha que tem como líder, o Condenado, Cachaceiro, pingusso Lula, e Dilma juntos ficaram no poder 20 anos, e paz me, não fizeram nada de relevante, há não ser pagar obras para países comunista. E Lula foi o chefe de uma quadrilha que fez parte do sacolão e do petrólao, sucateando a Petrobras, Lula está solto graças seus ministros do STF, que soltou o Condenado.