De Brasília
A Operação Tracker foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (12) após a Procuradoria-Geral da República (PGR) concluir que o atentado contra o deputado federal Loester de Souza (PSL), o Trutis, foi simulado pelo próprio parlamentar.
Segundo denunciou à época em suas redes sociais, o carro em que viajava com um assessor para Sidrolândia — a 75 quilômetros de Campo Grande — foi atingido por vários disparos de arma de grosso calibre. O falso ataque ocorreu em 16 de fevereiro deste ano.
A denúncia da PGR se baseou em laudos técnicos periciais produzidos durante oito meses de investigação da Polícia Federal no Estado. Segundo o MPF, o parlamentar teria simulado o atentado para se promover politicamente.
Nesse período de investigação, Loester Trutis chegou a publicar informações e fotos de uma reunião com o superintendente da PF em Mato Grosso do Sul em que teria anunciado a destinação de recursos federais ao órgão no Estado (ver aqui).
Durante as buscas, a PF encontrou na casa de Trutis três armas de fogo ilegais de uso restrito. Foi preso em flagrante.