LABAREDAS, a coluna – Informações, análises e opiniões sobre o cotidiano
Sucessão de Reinaldo
A reportagem do MS em Brasília sobre possíveis nomes para a sucessão do governador Reinaldo Azambuja (ver aqui) mexeu com a cabeça de muita gente. O que estava sendo ignorado passou a ser visto com mais cuidado. Um dos pontos se refere à gestão de alto nível de Azambuja, que tirou o Estado da lista dos piores econômico e socialmente para colocá-lo entre os melhores.
Medir temperatura
O MS em Brasília deixou o ex-governador André Puccinelli fora da lista de pretensos candidatos à sucessão de Azambuja em 2022. Mas porque entende que a candidatura do MDB, caso o partido decida disputar o cargo, cabe à senadora Simone Tebet. Ocorre que Puccinelli pretende medir a temperatura sobre sua popularidade ainda em 2021. Quer saber se tem apoio para retornar ao comando do Estado, onde esteve por dois mandatos.
Outro Estado
Ouvido pelo MS em Brasília para produzir reportagem sobre candidatos a governador em 2022, o jornalista Antonio Carlos Teixeira se disse surpreso com as mudanças ocorridas no Estado. O profissional morou 21 anos em Brasília, onde foi assessor de comunicação adjunto da Receita Federal, entre outros órgãos, e retornou a Campo Grande na metade de 2020. “Os indicadores econômicos são os melhores da história. Os cenários são excelentes”, define. O secretário Eduardo Riedel ri à toa.
Vai rodar
Informações de Brasília revelam que é gravíssima a situação do deputado federal Loester Trutis (PSL-MS) no Supremo Tribunal Federal. Quem acompanha o caso de perto garante que o parlamentar não termina o mandato. O inquérito tem tramitado de forma ágil em razão da gravidade da acusação. Trutis responde processo por ter supostamente forjado o atentado a que teria sofrido em 16 de fevereiro de 2020.
Nomeação irregular
Loester Trutis conseguiu cargo de R$ 7.300 para sua mulher, Raquelle Lisboa Alves. Está lotada no gabinete da liderança do PSL na Câmara. O cargo só pode ser exercido em Brasília. Logo, a moça teve ter retornado à capital após ter vivido menos de ano em Campo Grande.
Segundo o artigo 7º da Resolução 1/2007, é proibida a nomeação de cônjuge, companheiro e parentes, consanguíneos ou afins, até o terceiro grau civil, inclusive, na linha reta ou colateral, de deputados federais.
Sem rodeio
O deputado federal Luiz Ovando (PSL-MS) não tem escondido seu incômodo com informações sobre a Covid-19 transmitidas diariamente por “setores da mídia”. Médico há 45 anos, Ovando diz que o vírus deu evidência a especialistas de gabinetes. “Médicos que estão na linha de frente de várias doenças sabem que, para combater qualquer vírus, é preciso abrir portas e janelas, respirar ar fresco e limpo, pegar sol. E não se trancando em casa”, tem dito o deputado.