LABAREDAS, a coluna – Informações, análises e opiniões sobre o cotidiano
Casa arrumada
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem dito a auxiliares próximos que seu desejo é deixar o Estado em ordem, econômico e socialmente. São pequenas as chances de ele se candidatar a outro cargo após cumprir seu segundo mandato.
Com Reinaldo, Mato Grosso do Sul experimenta seu melhor momento em 43 anos de criação. Estudos de consultorias têm mostrado que MS é um dos Estados com maior potencial de crescimento nos próximos anos, mesmo em meio à pandemia. As finanças estaduais vão tão bem que permitiram ao governador lançar nesta semana programa social para ajudar com R$ 200 por mês a 100 mil famílias de baixa renda. Detalhe: o auxílio é permanente.
Chateação na bancada
Parlamentares não estão nem um pouco satisfeitos com Nelsinho Trad (PSD). Coordenador da bancada federal, o senador tem anunciado, em suas redes sociais, a liberação de recursos e ações para o Estado e só depois comunicado aos demais. Trad aproveita a função para ter acesso a informações privilegiadas.
A postura é diferente da do então senador Waldemir Moka (MDB), que liderou a bancada por mais de década em Brasília. Diferentemente de Trad, Moka passava tudo o que era coletivo aos colegas antes para, somente depois, divulgar.
Visibilidade em alta
O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PSL) ganhou visibilidade nos últimos meses. Parte dessa percepção pode ser atribuída ao fato de o parlamentar ter contratado consultor na área de comunicação. Além do reforço profissional, Ovando tem sido convidado a participar de lives e sessões remotas de câmaras de vereadores para defender o tratamento precoce contra a Covid-19.
Médico há 45 anos, o deputado está se tornando referência nacional sobre o uso de medicamentos, como Ivermectina e hidroxicloroquina, para combater a doença em fase inicial. “Alguns parecem preferir tratar as pessoas já na UTI a tratá-las aos primeiros sinais de Covid-19”, tem argumentado Ovando.
Mandetta lá; cá não
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta desfruta de popularidade nacional, ao mesmo tempo em que enfrenta certa rejeição em Mato Grosso do Sul, seu Estado, onde o bolsonarismo apresenta razoável domínio.
O caso de Mandetta se compara a de ex-políticos com projeção nacional, derrotados nas urnas em 2018 nos seus Estados. Como o então senador Magno Malta, que perdeu a reeleição no Espírito Santo, quando era um dos mais influentes políticos do país nas redes sociais. O número de seguidores no Twitter, por exemplo, pode enganar muito. Fica a dica.