LABAREDAS, a coluna – Informações, análises e opiniões sobre o cotidiano
Cai popularidade 1
A senadora Soraya Thronicke (PSL) viu sua popularidade nas redes sociais cair de forma vertiginosa, como diria colunista “das antigas”. Os “likes” no Twitter, especialmente, começaram a minguar depois que a parlamentar passou a fazer oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
Eleita justamente na onda bolsonarista de 2018, condição que a deixa extremamente irritada, Soraya também viu suas redes sociais bombar no início do mandato. De uns tempos pra cá, no entanto, a peselista tem precisado rebolar para conseguir engajamentos com suas publicações. Pior: seguidores não têm dado refresco a ela.
Cai popularidade 2
Outro que paga por desvios éticos e morais no exercício do mandato é o deputado federal Loester Trutis (PSL). No caso de Trutis, além de ter se posicionado contrariamente ao Governo em várias votações na Câmara, a situação dele se agrava em decorrência de irregularidades graves em que se meteu, como forjar o próprio atentado, segundo investigações da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul. Trutis se achava o único esperto nesse pedaço de chão. Mas a maioria das suas armações foi descoberta e publicada pela mídia.
Filhos expostos
Ainda sobre Trutis, familiares ligados à ex-mulher do deputado estão preocupados com a exposição dos filhos do casal nas redes sociais. Segundo pessoas próximas, Trutis tem usado a imagem das crianças para “limpar a barra com o eleitor”, manchada pelo atentado falso, por suas aventuras amorosas e uso recorrente de dinheiro público de forma ilegal. Entre os absurdos estão a compra de passagens aéreas à namorada e então assessora Raquelle Lisboa e pagar aluguel para a família em casa de luxo na capital.
Muita gente, pouca vaga
As articulações para as eleições de 2022 estão sendo intensificadas. Espera-se, para junho e julho, anúncio de uma série de desfiliações e filiações partidárias. Muita gente em busca de espaço em outras plagas. Há partido em que já há ao menos três pretendentes para uma única vaga ao Governo do Estado, por exemplo.
Voo mais alto
Enquanto o Aliança pelo Brasil não é criado formalmente, o deputado federal Dr. Luiz Ovando se mantém firme no PSL. Depois de se projetar no Estado e nacionalmente nos debates sobre a pandemia, o parlamentar, que é médico, tem sido desafiado a voos mais altos, como disputar o Senado em 2022, vaga ocupada por Simone Tebet (MDB). Meticuloso e leal às articulações de correligionários no Estado, evita abrir negociações.
Receita Federal
Repercute mal até hoje as exonerações do delegado da Receita Federal em Campo Grande, Edson Ishikawa, e de seu adjunto, Henry Tamashiro, ambos auditores-fiscais. Eles souberam que estavam demitidos pelo site de notícias Campo Grande News.
As exonerações foram assinadas em 1º de abril por um dos subsecretários do órgão em Brasília, certamente por recomendação da superintendente da 1ª Região Fiscal, Rosane Esteves.