De Brasília
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral disse em sua delação premiada que Dias Toffoli recebeu R$ 3 milhões para alterar seu próprio voto e mais R$ 1 milhão para conceder uma liminar a dois prefeitos fluminenses que apresentaram recursos ao Tribunal Superior Eleitoral, revela a Crusoé.
Segundo Cabral, os R$ 3 milhões foram pagos para Toffoli alterar seu próprio voto e reverter a cassação de mandato do prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto. O pagamento, segundo Cabral, foi operacionalizado pela estrutura de recursos ilícitos de Luiz Fernando Pezão.
Num primeiro julgamento do caso, em abril de 2015, Toffoli havia votado contra Francisco Neto, mas no julgamento do recurso, em junho, escreveu que era o caso de “reenquadramento” e “revaloração” das provas. O placar virou, e o prefeito de Volta Redonda reverteu a cassação.
No outro caso de suposta venda de decisão judicial de Toffoli, Cabral afirma que o ministro teria recebido R$ 1 milhão para conceder uma liminar para a ex-prefeita de Bom Jesus de Itabapoana Branca Motta, em 2014.
Reportagem completa na revista Crusoé.