De Brasília
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (14) pedido da Polícia Federal para abertura de inquérito contra o também ministro Dias Toffoli.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral acusou o ministro do STF Dias Toffoli de receber propina por decisões judiciais.
“Pelo exposto, acolho a manifestação ministerial e indefiro a representação formulada pela autoridade policial às fls. 1.328-1.335”, diz Fachin em sua decisão. (…) “Determino, com fundamento nos incisos I e V do art. 21 do RISTF, ‘ad referendum’ do Plenário, que a autoridade policial se abstenha de tomar qualquer providência ou promover qualquer diligência direta ou indiretamente inserida ou em conexão ao âmbito da colaboração premiada em tela até que se ultime o julgamento antes mencionado.”
A Procuradoria-Geral da República se manifesta contra a aceitação da delação premiada do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) que cita Toffoli. Em parecer, a PGR argumenta que as acusações de Cabral, que incluem autoridades com foro privilegiado, devem ser consideradas “inidôneas”.
A análise da validade da delação de Cabral será julgada pelo plenário virtual do Supremo. Entre as novas acusações, o ex-governador acusou o ministro do STF Dias Toffoli de recebimento de propina por decisões judiciais
Com informações da CNN Brasil