De Brasília
Na terra onde o bolsonarismo se mantém em evidência, o presidente Jair Bolsonaro tem pouco apoio de Mato Grosso do Sul em Brasília. Dos 11 parlamentares – oito deputados e três senadores – a sustentação política está em um único congressista, o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PSL).
Os demais ou fazem oposição franca e aberta, ou se escondem quando têm de manifestar apoio às medidas do Governo federal na Câmara dos Deputados ou no Senado.
A defesa do tratamento imediato aos primeiros sintomas da Covid-19 mereceu destaque do presidente. Foi quarta-feira (26), durante encontro no Palácio do Planalto, na solenidade em que foi sancionada a lei que aumenta para 53 o número de doenças detectáveis por meio do exame do pezinho.
Semana intensa
Luiz Ovando esteve em Brasília para participar das sessões presenciais e das reuniões de comissão da Câmara. Também se reuniu com quatro ministérios, segundo a agenda divulgada por sua assessoria.
Uma delas foi com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a quem entregou pedido para que o Governo federal aumente em 30% o número de doses de vacinas enviadas para os municípios de Mato Grosso do Sul situados nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia.
O parlamentar argumenta que, em razão da grande extensão de fronteira seca com esses dois países, não há controle na entrada de pessoas, o que pode agravar a situação de contágio do novo coronavírus. “É preciso imunizar o maior número de brasileiros residentes nessa longa faixa de fronteira para que o risco de novos contágios seja reduzido”, explica.
Ao detalhar a conversa com Queiroga, Luiz Ovando destacou o trabalho desenvolvido pelo governador Reinaldo Azambuja no enfrentamento da pandemia no Estado. “O ministro faz um grande trabalho. O governador Reinaldo Azambuja também tem tido grande atuação à frente do combate à pandemia em Mato Grosso do Sul”, acrescentou. “Estamos bem assistidos”.
Com a Assessoria de Imprensa do deputado Luiz Ovando