De Campo Grande
Mato Grosso do Sul ultrapassou a marca de dois milhões de doses de vacinas contra Covid-19, informa o Governo do Estado. De acordo com os dados, foram vacinadas 51,54% da população do Estado com a primeira dose e 26,54% com as duas doses.
O avanço na vacinação fez com que o cenário crítico do mês passado, com falta de leitos e aumento dos casos, registrasse melhora acentuada em julho, com queda na ocupação de leitos, taxa de contágio, numero de casos e também de óbitos.
Os dados do boletim epidemiológico apresentado pela Secretaria de Saúde (SES) nesta segunda-feira (12) mostram 642 pacientes internados em leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva. No comparativo com o número recorde de 1.339 pacientes internados por Covid em Mato Grosso do Sul no dia 6 de junho, a queda foi de 52%.
Nesse mesmo período, a taxa de ocupação de leitos registrava índices acima de 100% em praticamente todas as macrorregiões com fila de espera e transferência de pacientes para outros Estados. “A estratégia que traçamos para que a vacina chegue o mais rápido possível aos municípios tem dado certo e nossa preocupação é melhorar sempre”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.
Hoje, de acordo com o boletim, as taxas estão abaixo de 85%, sendo 81% na macrorregião de Campo Grande, 65% na de Dourados, em Três Lagoas é de 65%, e de 48% em Corumbá. A taxa de contágio que por muito tempo esteve acima de 1,00 desde o dia 30 de junho apresenta decréscimo e atualmente está em 0,93.
Desde o início da pandemia, Mato Grosso do Sul acumula 343.827 infectados pela Covid. Desse total, 8.537 morreram, 328.706 são de recuperados e outros 6.584 são casos ativos, sendo 5.942 em isolamento domiciliar e 642 hospitalizados.
Para o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, quanto mais eficiente for o governo na distribuição das vacinas que chegam a Campo Grande, mais benefício trará à população. “Temos nos concentrado no combate a essa doença terrível. E também para que os setores produtivos possam retomar suas atividades, com todos vacinados e prontos para seguir a vida, se não 100% como antes, mas com muita segurança sanitária”, afirma Riedel.