BRASÍLIA
Atualizada às 16h58
O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou edital, na forma de pregão eletrônico, para a compra de 2.500 metros de grades para contenção e isolamento do prédio onde está instalada a Suprema Corte do país, em Brasília.
Os equipamentos terão valor máximo de R$ 600.000,00, custo médio de R$ 240 o metro de grade, segundo o Edital 39/2021.
As regras foram lançadas sexta-feira (19) e as propostas devem ser apresentadas em 2 de dezembro, às 14 horas. A sessão pública poderá ser acompanhada pelo site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Está prevista a compra de 1.250 peças de grande de alambrado, medindo, no mínimo, 2 metros de comprimento por, no mínimo, 1,20 metro de altura. As peças deverá ter quadro metálico soldado em aço galvanizado a fogo, retangular e tubos industriais.
De acordo com o edital, após montada e fixada, a estrutura precisa ter altura mínima de 1,20m. Cada grade deve pesar aproximadamente 19,50 kg.
Os alambrados deverão estar na cor cinza ou prata a depender da galvanização. Todas as grades terão que dispor ainda de sistema de autoencaixe com travamento reforçado.
O prédio do STF é um dos mais visados por manifestantes que vão à Esplanada dos Ministérios protestar. O clima de tensão aumentou com o inquérito das fakes news, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, que tem determinado a prisão de seguidores do presidente Jair Bolsonaro e o bloqueio de perfis nas redes sociais, entre outras decisões tidas como arbitrárias.
STF explica
Em resposta a pedido de esclarecimentos feito pelo MS em Brasília, a assessoria do STF explicou que “a aquisição dos gradis servirá para controle de acesso de pessoas e veículos em locais determinados, bem como para demarcar áreas de interesse da segurança”.
O tribunal informou ainda que as grades não são utilizadas somente em manifestações e que elas ajudam em várias funcionalidades ou tipos de situações. “Atualmente, as grades são locadas e, para observar o princípio da economicidade, o Supremo optou por adquirir grades próprias”, conclui.
Acréscimo de informações feita às 16h58 (17h58 de Brasília) para incluir resposta do Supremo Tribunal Federal