CAMPO GRANDE
Mato Grosso do Sul é o segundo Estado mais bem colocado no Ranking da Qualidade de Informação Contábil e Fiscal, elaborado pelo Tesouro Nacional. O levantamento foi divulgado quarta-feira (24), com base nos dados de 2020.
Ao mesmo tempo em que o Estado se destaca em diversos levantamentos e estudos sobre indicadores econômicos, fiscais e sociais, Campo Grande amarga resultados alarmantes, graças a nove anos de más administrações.
Em avaliações do próprio Tesouro Nacional, divulgadas em 2021, o Governo do Estado se manteve na dianteira em relação à capital sobre a Capacidade de Pagamento (Capag). A gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) obteve nota “B”, enquanto a de Marquinhos Trad (PSD) recebeu “C”. Avaliações “A” e “B” indicam solidez fiscal, enquanto “C”, reprovação, segundo o órgão.
Novamente destaque no ranking de qualidade de informação fiscal e tributária, Mato Grosso do Sul conseguiu 91,47 pontos, letra “A”, ficando na 2° posição entre os demais entes da federação. Atrás apenas de Pernambuco, com 92,6 pontos. Completam a lista Rondônia (91,38), Espírito Santo (90,55) e Paraná (90,32).
O ranking avalia a consistência das informações (contábeis e fiscais) que são enviadas pelos Estados ao Tesouro Nacional, por meio do Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais) que, logo depois, disponibiliza esses dados para acesso do público.
Mato Grosso do Sul evolui no ranking do Tesouro Nacional. Em 2019, ocupava a 7° colocação entre os Estados e agora está na vice-liderança, resultado conquistado graças a uma série de medidas que ajudaram nesta avaliação para 2020.
Para o secretário Estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o governo funciona como uma empresa, mas que tem como cliente a população. “Precisamos entender as necessidades das pessoas. Nosso governo tem distribuído os recursos que arrecada em tributos, seja reduzindo a carga tributária, seja abrindo linhas de créditos para pequenas empresas e empreendedores individuais, ou mesmo em forma de benefícios aos mais carentes”, destaca.
Campo Grande cai
Em direção oposta, o município de Campo Grande despencou seis posições em ranking divulgado na última segunda-feira (22) sobre competitividade do país. Caiu para a 99ª colocação entre 411 cidades com população acima de 80 mil habitantes.
Ficou atrás de Três Lagoas, que subiu 24 posições, alcançando a posição 87ª no levantamento sobre competitividade. Dourados foi outra cidade que cresceu em relação a 2020. Passou da 192ª colocação para a 144ª, ganhando 48 posições.
Além de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã regrediram em relação ao conceito competitividade. A primeira caiu 17 posições e hoje se posiciona na posição 306ª do ranking, enquanto a segunda está em 353ª, resultado da perda de 35 posições.