BRASÍLIA
Por Metrópoles
Quando chega o Natal, logo pensamos na ceia. Entre os alimentos preferidos das famílias está o peru. No Brasil, existe também uma opção mais barata e que ainda gera dúvidas sobre sua origem, o “chester”.
Apesar de parecer um “mistério”, essa ave nada mais é que uma linhagem de frango comum (Gallus gallus domesticus) que foi trazida da Escócia para o Brasil na década de 1980 pelo frigorífico Perdigão.
A palavra “chester”, que é uma marca registrada e não o nome da espécie, vem do inglês “chest”, que significa peito. Como se pode imaginar, a empresa deu esse nome ao produto porque a ave possui uma grande concentração de carne na região do peito (tórax).
De acordo com a BRF, detentora da Perdigão, o chester chega aos consumidores pesando de 3,5 a 4 kg.
Já o peru (Meleagris gallopavo), é mais consumido e criado na América do Norte, sendo um dos pratos tradicionais do feriado de Ação de Graças (Thanksgiving), que remonta à época da colonização.
No Brasil, o consumo anual de peru é de cerca de 2 kg por pessoa, segundo a BRF, enquanto nos EUA alcança 5 Kg e, em Israel chega a 11 kg.
A ave é vendida nos supermercados brasileiros com aproximadamente 4 kg. Curiosamente, segundo o frigorífico, são comercializadas apenas fêmeas abatidas.