CAMPO GRANDE
Único pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul que nunca disputou cargo político, Eduardo Riedel (PSDB) celebra o fato de ter sido um dos principais nomes das duas gestões de Reinaldo Azambuja (PSDB), especialmente em relação aos programas socioeconômicos. Ele deixou a Secretaria de Infraestrutura na semana passada.
Em sete anos, Azambuja conseguiu dar ritmo a sua administração, o que levou Mato Grosso do Sul a deixar as últimas posições em relação à competitividade e se posicionar entre os primeiros, fazendo companhia a Estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo.
Um dos programas é o Mais Social, que completou seu primeiro ano nessa segunda-feira (5). “A lei 5.639/21 estabeleceu um programa social que já é referência nacional e está levando comida para a mesa de ao menos 80 mil famílias sul-mato-grossenses. A meta é atingir a 100 mil beneficiários até o primeiro semestre. Nos próximos anos, vamos continuar focados neste e em outros programas que garantam dignidade às pessoas”, argumenta Riedel.
A dona de casa Clara Ruiz, 44 anos, moradora do Bairro Nossa Senhora Aparecida, em Porto Murtinho, é uma das beneficiárias do Mais Social. Ela conta que os R$ 300 que recebe todo mês do Governo do Estado têm feito a diferença no seu dia a dia. “Desde que o Mais Social entrou na minha vida, melhorou bastante as condições alimentares da minha casa. Estou desempregada e moro de aluguel. O benefício do Mais Social veio para me ajudar a dar uma forma melhor de alimento para minha família”, disse.
“Estou desempregada e moro de aluguel. O Mais Social me ajuda a por alimento na mesa da minha família” — Clara Ruiz, dona de casa
Mãe de quatro filhos e moradora do Bairro Bela Vista, em Três Lagoas, Graciele Ribeiro, 38 anos, pontua que o Mais Social ajuda a superar dificuldades. “Era muito difícil sem o Mais Social e com a vinda da pandemia tive ainda mais dificuldade para comprar mistura e leite para minha família. Hoje o Mais Social me ajuda a fazer uma compra no mercado e até com o gás. O Mais Social é muito importante não só para mim, mas para muitas outras famílias que necessitam”, reforçou a dona de casa.
Aparecida do Carmo, 57 anos, moradora do Bairro Flavio Derzi, em Sonora, é mais uma beneficiária que destaca a ajuda do programa criado pelo governador Reinaldo Azambuja. “Antes do programa tinha mais dificuldade na alimentação e hoje está melhor”.
A lavadeira Dulce Dias Leonardo, 53 anos, moradora em Mundo Novo, no Jardim Felix, também relata que, antes do Mais Social, a situação era muito difícil. “Depois desse benefício, melhorou muito”. Dulce conta que sua filha morreu em um acidente de moto e agora ela é a responsável por suas duas netas. “Compro leite e fraldas para elas, com dois e cinco anos. Só eu que cuido delas. Com o Mais Social melhorou muito. É maravilhoso”, conclui.
“Compro leite e fraldas para elas. O Mais Social me ajuda muito” — Dulce Dias Leonardo, lavadeira, cuja filha morreu em acidente de moto e ela passou a cuidar das netas
O Programa
O Mais Social é um auxílio pensado pela equipe do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul para atender as famílias em situação de vulnerabilidade social, insegurança alimentar e nutricional. O programa paga R$ 300 para beneficiários com renda mensal familiar per capita inferior a meio salário mínimo. As 100 mil famílias beneficiárias do Mais Social estão sendo extraídas conforme dados disponibilizados pelo CadÚnico.
Riedel explica que as equipes da Sedhast fazem o contato com os beneficiários. É necessário, portanto, aguardar a visita desses grupos de trabalho que estarão devidamente identificados e respeitando as normas de biossegurança adequadas ao atual momento de pandemia.
Dúvidas sobre o Mais Social podem ser sanadas pelo telefone 3368-9000.