BRASÍLIA
Preocupado com a divulgação massiva da não-obrigatoriedade do voto aos maiores de 70 anos, o deputado federal dr. Luiz Ovando (PP-MS) tem pregado a importância da participação dos eleitores idosos no processo eleitoral do país.
Em entrevista nessa semana à TV Progressista, o parlamentar afirmou que, “caso a população maior de 70 anos fique em casa nas eleições, a esquerda poderá retornar ao poder no Brasil”.
O parlamentar faz relação com as eleições presidenciais no Chile, em dezembro de 2021, quando a maior parte da população deixou de votar, especialmente a mais idosa, abrindo possibilidade para que a esquerda retomasse o controle daquele país.
Ovando entende que a maioria dos eleitores com idade acima de 70 anos escolherá o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputará a reeleição em outubro. Segundo ele, o universo de eleitores acima de 70 anos, atinge a 30 milhões, o que pode ter relevância ao final do processo.
“Se quisermos dar continuidade ao projeto que se iniciou e aprimorar os atributos divinos que estão dentro de cada cidadão, nós precisamos envolver aqueles que têm mais de 70 anos porque eles chegam a representar 30 milhões de eleitores”, argumenta o deputado federal, que é pré-candidato à reeleição.
Existem estudos científicos comprovando que, entre 70 anos e 80 anos, é a fase de maior capacidade intelectual do ser humano — Dr. Luiz Ovando, médico e deputado federal
Médico geriatra e cardiologista, Ovando explica que existem estudos científicos comprovando que, entre 70 anos e 80 anos, é a fase de maior capacidade intelectual do ser humano. Daí, sua preocupação para que as famílias brasileiras convençam os membros mais idosos a se envolverem na discussão política.
Luiz Ovando também avaliou a importância de ter se filiado ao PP e espera que possa desenvolver a atividade partidária em Mato Grosso do Sul, o que não foi possível, segundo ele, quando esteve no PSL. Ovando afirma que o partido anterior passou por diversos conflitos internos, com disputas sobre o comando da agremiação na Capital e no Estado.
“Tenho expectativa de poder desenvolver nosso potencial político, especialmente no meu Estado”, afirmou o parlamentar, que se disse feliz com a recepção que teve no partido pela cúpula nacional do PP, que recebeu ainda a filiação da ex-ministra Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado por Mato Grosso do Sul.