CAMPO GRANDE
O presidente nacional do Movimento Pró-Armas, advogado sul-mato-grossense Marcos Pollon (PL), destacou ontem (20), durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a importância do reconhecimento do risco da atividade e a efetiva necessidade do porte de arma de fogo ao atirador desportivo. A audiência foi da Comissão de Segurança, Serviços Públicos e Modernização do Estado.
Pollon participou do evento a convite do presidente Jair Bolsonaro e do pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul, deputado federal Onyx Lorenzoni (PL). Uma das suas principais bandeiras de campanha, Bolsonaro luta desde 2003 pela liberação do porte de armas no país.
O advogado de Mato Grosso do Sul manifestou apoio à matéria, citando a importância da autodefesa e que armar a população estabelece a soberania, dando como exemplo o que ocorre na Ucrânia, invadida pela Rússia. Convidou a todos a participarem, em julho, em Brasília, da Caminhada pela Liberdade. “Essa pauta é a vontade do povo”, afirmou. Ao final da audiência, Pollon recebeu a medalha da 55ª Legislatura concedida pelo deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos).
Para um teatro lotado, Zucco explicou que o objetivo da audiência foi ouvir diversos especialistas para aprofundar e qualificar o debate. Ele defendeu o direito de posse e porte de arma de fogo, criticando a intensa campanha desarmamentista promovida pelos veículos de comunicação.
Avaliou como afronta o fato de ser necessário realizar uma audiência pública sobre o tema. “É uma afronta que o direito de legítima defesa precise ser reconquistado”, afirmou o parlamentar, que classificou o evento como mais uma etapa na batalha de trincheiras para recuperar esse direito.
O advogado especialista em Direito Público e armamentista Cesar Mello explicou que a lei de regulamentação de armas foi erroneamente apelidada de estatuto do desarmamento, adicionando ao espírito da lei um fantasma desarmamentista. Segundo o advogado, a lei manteve problemas, que foram gerados por má intenção. Citou como o principal deles a falta de definição do que é a efetiva necessidade.
O presidente estadual Movimento Pró Armas, Wagner Galardão, lembrou do trabalho realizado junto com Zucco na elaboração do projeto e o trabalho junto aos gabinetes parlamentares para explicar a importância da iniciativa. Também citou a visita a quase 200 municípios gaúchos para conversar com atiradores esportivos sobre a questão.
Com informações da Assessoria de Imprensa da AL/RS