CAMPO GRANDE
Candidato do PRTB ao Governo do Estado, o deputado estadual Capitão Contar anunciou que recebeu apoio de várias etnias dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul.
Contar reuniu-se terça-feira (11) com representantes indígenas de praticamente todas as etnias. O diálogo, afirma, visa promover paz no campo e desenvolvimento para as comunidades.
De acordo com a assessoria do candidato, os indígenas explicaram que não querem mais viver dependentes de ações sociais, como o recebimento de cestas básicas da Funai. Reivindicam acesso aos mesmos serviços públicos que todos os cidadãos e, principalmente, apoio para agricultura e pecuária.
“Acreditamos que no futuro nós teremos realmente o direito de produzir. Assim como qualquer um de vocês que não são indígenas. O indígena também tem essa capacidade”, disse Edelson Fernandes, presidente da Coopaik, primeira cooperativa agropecuária indígena do Estado.
Indígenas não querem mais viver dependentes de ações sociais, como o recebimento de cestas básicas da Funai
As lideranças teriam destacado que “o Capitão é uma esperança de renovação”. “O governo Bolsonaro abriu a mente da comunidade indígena do Brasil sobre esse assistencialismo. Nós temos certeza de que, com o senhor no governo, Mato Grosso do Sul vai mudar”, disse Moisés de Souza Ferreira, uma liderança jovem da região de Miranda.
Capitão Contar ouviu o relato de vários indígenas sobre a situação nas aldeias. Defendeu que todos tenham oportunidade igual, destacando que irá trabalhar para promover cursos de capacitação e dar mais atenção à saúde indígena.
“Chega da política de ficar só dando o peixe, todo mundo quer pescar. As pessoas querem ter o sustento com as próprias mãos. Tenho certeza de que a grande maioria, não só de indígenas, mas de todos os segmentos, as pessoas querem oportunidade para trabalhar, querem ter dignidade”, declarou.
Entre as pautas defendidas pelos indígenas estão abertura de uma linha crédito, acesso à educação de qualidade, saúde, infraestrutura e a intermediação de soluções para acabar com os conflitos por demarcações de terras.