CAMPO GRANDE
O candidato do PRTB ao governo do Estado, Capitão Contar, afirmou nesta segunda-feira (24) que, se eleito, pretende criar uma agência para cuidar dos projetos e programas de desenvolvimento para Mato Grosso do Sul, além de reforçar que terá secretariado técnico.
O anúncio foi feito durante sabatina promovida por um pool de entidades ligadas ao setor produtivo, na sede da Federação das Indústrias de MS (Fiems), com os dois candidatos que chegaram ao segundo turno. O primeiro a ser sabatinado foi Eduardo Riedel (PSDB). Contar falou uma hora depois, de acordo com sorteio.
Além da Fiems, houve participação da Federação da Agricultura e Pecuária (Famasul), Federação do Comércio (Fecomércio) e Federação das Associações Empresariais (Faems).
“Vamos manter e ampliar os incentivos fiscais para atrairmos as indústrias, mas não deixar de olhar para dentro do Estado. Vejam o que aconteceu com um frigorífico: foi concedido incentivo imenso para uma empresa que acabou fechando as portas. Queremos criar a Agência de Desenvolvimento para que haja mais interlocução e possamos trazer a Mato Grosso do Sul mais indústrias e empresas que queiram investir aqui”, disse Capitão Contar.
“Vamos manter e ampliar os incentivos fiscais para atrairmos as indústrias, mas não deixar de olhar para dentro do Estado” — Capitão Contar, candidato a governador
Com estudos técnicos e planejamento, apontou a realização de ações com foco em verticalizar a produção estadual. “Já que temos o grande potencial e vocação no agronegócio, por que não verticalizar a nossa produção? Para isso é importante o diálogo, ouvindo todos os elos, os técnicos e, em paralelo, atuarmos também para formar mão-de-obra e aí a importância das parcerias para cursos profissionalizantes”, acrescentou.
Contar também mencionou a importância de ações que estimulem as pessoas a concluírem os cursos profissionalizantes. Questionado sobre a educação na área rural, destacou a evasão dos cursos que, segundo o candidato, começa com turma de 80 participantes, mas acaba sendo concluída com cerca de dez.
“É preciso motivar as pessoas, para que finalizem os cursos profissionalizantes. A nossa ideia, dentro do planejamento econômico e da responsabilidade fiscal, é fazer com que haja um incentivo para que finalizem esse curso, para que se capacitem e sejam absorvidas pelo mercado de trabalho”, disse.