CAMPO GRANDE
Falta pouco mais de um ano para as eleições municipais, mas os partidos políticos começam a se movimentar a fim de manter força, ou até mesmo ganhar musculatura para os próximos anos. O Partido Progressista (PP), da senadora Tereza Cristina, puxa a fila com vistas às eleições de 2024.
A legenda será comandada por Marco Aurélio Santullo, que deixa a chefia da Funtrab (Fundação do Trabalho). Para o seu lugar, o governador Eduardo Riedel nomeou Ademar Silva Junior, ex-secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação).
A expectativa é que Santullo fortaleça a legenda, considerada a mais expressiva na aliança que elegeu Eduardo Riedel governador. O ex-titular da Funtrab é nome de confiança da senadora Tereza Cristina e vários integrantes da sigla em Mato Grosso do Sul.
Com a saída de Santullo, o governador mexeu em outras peças importantes dentro do governo. Para o lugar de Ademar Silva Junior, vai o suplente de deputado federal Valter Carneiro Jr, ex-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul).
A expectativa é que Santullo fortaleça a legenda, considerada a mais expressiva na aliança que elegeu Eduardo Riedel governador
Com trânsito entre prefeitos, vereadores e parlamentares, Santullo terá a missão de ampliar a força do PP em Mato Grosso do Sul com a eleição do maior número de prefeitos e vereadores. O MS em Brasília apurou que não há pretensão do partido em confrontar o PSDB de Riedel e Reinaldo Azambuja.
Antes de assumir a chefia da Funtrab na gestão Eduardo Riedel, Santullo tinha sido secretário especial da Casa Civil no governo Reinaldo Azambuja, sendo exonerado em 2022 para se dedicar às articulações do PP nas eleições daquele mesmo ano. Ele exercia a função de tesoureiro da legenda na ocasião.
Com as finanças estaduais em ordem, geração de emprego e abertura de empresas recordes, indicadores sociais e econômicos controlados, o Governo quer manter a boa relação institucional com a Assembleia Legislativa e o apoio da maioria dos prefeitos para que eventuais divergências políticas não influenciem no andamento das ações administrativas da nova gestão.