BRASÍLIA
A sangria desatada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu partido o PT, políticos de agremiações acessórias e parte da mídia, como a TV Globo, para aprovar a toque de caixa o que pode e o que não pode ser publicado nas redes sociais, atingiu seu ápice: os ataques ao Google, um dos mecanismos de pesquisas mais eficientes do mundo.
Tudo porque a plataforma se manifestou contrariamente ao Projeto de Lei das Fakes News, ou Projeto de Lei da Censura. A pergunta é óbvia: se a Rede Globo pode passar o dia divulgando matérias favoráveis ao projeto, por que o Google não pode fazer a mesma coisa?
Pior é o ministro da Justiça, Flávio Dino, dizer que abrirá investigação contra a plataforma apenas porque ela se manifestou. Ou seja, antes mesmo de o projeto ser aprovado, a censura se instalou no país. O Brasil já vive sob censura explícita. Quem é amigo do rei, do poder, amigo de Lula está livre de ser censurado, ou mesmo perseguido.
Se a Rede Globo pode passar o dia divulgando matérias favoráveis ao projeto, por que o Google não pode fazer a mesma coisa?
Se antes a perseguição era de ministros do Supremo Tribunal Federal contra grande parte da direita no Brasil, agora o governo usa seus órgãos de Estado para ameaçar a liberdade de expressão, pasme você, dos veículos de comunicação. Bom que se diga que muitos desses órgãos de comunicação e redes sociais fizeram vistas grossas à censura do STF contra vários políticos da direita nas eleições de 2022. E agora eles próprios são alvo da fúria do governo Lula em calar a todos.
Em Mato Grosso do Sul, quatro deputados já se manifestaram favoravelmente ao PL da Censura: os petistas Vander Loubet, que sonha em virar senador, a estreante no Congresso Camila Jara, e os tucanos (disfarçados, claro) Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira, que trocou o PDT pelo PSDB nos estertores do tempo de mudança partidária em 2022 porque não conseguiria se reeleger no seu velho partido.
O deputado federal Beto Pereira (PSDB), que sonha virar prefeito de Campo Grande, está em cima do muro. Deixou de votar a urgência do PL, fugindo da sua responsabilidade como parlamentar. Beto é o mesmo que viajou “em missão oficial” a Marrocos com o filho para ver seu time do coração, o Flamengo, jogar o mundial de clubes.
Em Mato Grosso do Sul, são favoráveis ao PL da Censura: os petistas Vander Loubet, que sonha em virar senador, a estreante no Congresso Camila Jara, e os tucanos (disfarçados, claro) Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira
Os únicos parlamentares de MS que se manifestaram publicamente contra o projeto foram os deputados Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL.
Os sul-mato-grossenses não podem deixar que essa votação passe despercebida. É preciso que o peso da responsabilidade de quem votar a favor da censura esteja marcado no lombo de cada um deles. Que o Estado saiba repelir qualquer político que se alie à redução da liberdade de as pessoas se manifestarem livremente, como ocorreu nas eleições de 2022.
Acorda, Mato Grosso do Sul!