CAMPO GRANDE
Os eleitores de Campo Grande aprovam a gestão do governador Eduardo Riedel (PSDB), aponta pesquisa do Instituto Ver Pesquisa e Estratégia, de Minas Gerais. A pesquisa teria sido encomendada pela direção do PT Nacional, mas não confirmada pelo instituto.
O indicativo de que a abordagem foi feita a pedido do partido do presidente Lula é que foram feitos dois cenários para a eleição em Campo Grande, com a deputada federal Camila Jara e o deputado estadual Pedro Kemp. Além disso, o material com os resultados do trabalho traz impressões que o vincula ao PT.
A pesquisa traz melhor definição sobre o índice “regular”, o que permite ao eleitor escolher entre “regular positivo” e “regular negativo”.
De acordo com o levantamento, a gestão de Riedel tem aprovação de 74% da população campo-grandense. Já a prefeita Adriane Lopes (PP) alcança 44% de aprovação, mas com 56% de reprovação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atinge 50%, segundo a pesquisa. Outros 50% desaprovam a condução do país pelo petista.
Em relação ao somatório dos índices ‘bom’ e ‘ótimo’, o governador atinge 43%, números bem superiores ao de Adriana, que fica em 24% e o presidente Lula com 30%.
Já sobre os que consideram as gestões ‘péssimas’, Lula aparece com maior percentual, de 26%, ante 17% de Adriane e apenas 3% de Eduardo Riedel.
De acordo com o levantamento, a gestão de Riedel tem aprovação de 74% da população campo-grandense
O alto índice de aprovação de Riedel se deve aos grandes investimentos feitos pelo Governo do Estado nos últimos anos na Capital. Sem recursos próprios para executar obras e até mesmo subsidiar o passe-estudante, entre outras medidas emergenciais, a Prefeitura de Campo Grande recorreu ao Estado.
De janeiro de 2017 a outubro deste ano, o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) e a prefeita Adriane Lopes não tomaram qualquer medida de austeridade para buscar o equilíbrio das contas do município.
Ao assumir no lugar de Trad, em 1º de abril de 2022, Lopes preferiu manter os rumos da administração, cuja colheita será feita nas eleições do próximo ano. No momento, a gestão municipal enfrenta sérios obstáculos financeiros e administrativos, o que explica grande parte da rejeição dos eleitores campo-grandenses.