CAMPO GRANDE
Dados de uma pesquisa divulgada nacionalmente no primeiro dia de 2024 indicam que Campo Grande tem sido mal administrada, o que confirma números de dois levantamentos divulgados pelo MS em Brasilia em 2023.
De acordo com o Instituto AtlasIntel, a prefeita Adriane Lopes (PP) aparece com 21% de aprovação contra 64% de desaprovação. Outros 15% dos entrevistados não souberam responder. A pesquisa foi divulgada pelo site voxms.com.br.
Dos 26 prefeitos, Adriane Lopes só aparece na frente de dois: João Pessoa Leal, de Teresina (PI), e Edmilson, de Belém (PA).
Dos 26 prefeitos, Adriane Lopes só aparece na frente de dois
Os dados do AtlasIntel se aproximam das pesquisas divulgadas pelo MS em Brasilia em 2023. A primeira, do Innova Pesquisa, divulgada em 28 de julho, mostrou Adriane Lopes com apenas 25,1% de aprovação (ver aqui).
Em novembro, o Instituto Ver Pesquisa e Estratégia, de Minas Gerais, cujo levantamento foi encomendado pelo PT, indicou números semelhantes. O índice de aprovação de Adriane Lopes somou 24% (ver aqui). Coincidentemente, a prefeita só aparece com boa avaliação nos levantamentos feitos por institutos do Estado.
Coincidentemente, a prefeita só aparece com boa avaliação nos levantamentos feitos por institutos do Estado
A pesquisa do Instituto AtlasIntel foi realizada entre os dias 18 e 31 de dezembro e ouviu 14.295 pessoas nas 26 capitais, entre as quais Campo Grande.
Caos mantido
Em entrevista exclusiva na semana passada ao site Campo Grande News, Adriane Lopes prometeu resolver uma série de problemas crônicos em 2024, justo o ano em que ela disputará a reeleição.
A prefeita teve quase dois anos para dar choque de gestão, mas preferiu apostar no caos herdado de Marquinhos Trad (PSD).
A falta de capacidade administrativa e, possivelmente, o receio de confrontar o antecessor com raios-x dos desmandos dele, a quem prometeu lealdade, praticamente implodiram as chances de Adriane Lopes continuar no cargo a partir de 2025 (ver aqui).
A prefeita teve quase dois anos para dar choque de gestão
Sem medidas de austeridade nas contas do município, a atual administração não conseguirá realizar nem um décimo dos projetos para 2024, a não ser que receba novos aportes de recursos do governo estadual, cujo socorro tem sido fundamental para a sobrevivência das últimas gestões da Capital, como a de Trad e a de Adriane.