CAMPO GRANDE
O governador Eduardo Riedel (PSDB) anunciou investimento de R$ 11 milhões para ajudar no desenvolvimento das pequenas empresas em Mato Grosso do Sul. O objetivo, segundo Riedel, é permitir que os pequenos negócios recebam treinamentos em diversas áreas até final deste ano. A parceria foi assinada na última terça-feira (30) com o Sebrae-MS.
“São R$ 11 milhões para diferentes áreas, não apenas de capacitação, mas de relacionamento com os municípios, formação de dados para as micro e pequenas empresas, nesta parceria junto com o Sebrae, que vai envolver ciência, tecnologia e inovação. Dessa forma poderemos dar sequência a esse ambiente positivo de negócio no Estado”, afirmou o governador.
“São R$ 11 milhões para diferentes áreas, não apenas de capacitação, mas de relacionamento com os municípios, formação de dados para as micro e pequenas empresas” — Governador Eduardo Riedel
Para o superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça, o convênio tem objetivo de contribuir com o pequeno negócio, levando inovação e sustentabilidade, como forma de contribuir na formação do Estado carbono neutro. “Toda essa linha que vai desde a qualificação do empreendedor até a busca de novos mercados, inovações, para melhorar o indicador de seus negócios”, explicou.
Mencionou que os grandes investimentos privados no Estado, que hoje tem o menor ICMS modal do Brasil, cria oportunidades para quem deseja iniciar o seu negócio. “Mostra ao empreendedor que é o momento de ele investir, abrir novos mercados, aproveitando esse ambiente positivo”, acrescentou.
“Convênio tem objetivo de contribuir com o pequeno negócio, levando inovação e sustentabilidade, como forma de contribuir na formação do Estado carbono neutro” — Cláudio Mendonça, superintendente do Sebrae-MS
O convênio feito por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação prevê ainda a promoção de desenvolvimento do ambiente público e privado, fortalecendo startups, empresas ecoinovadoras, empresas de base tecnológicas, até chegar aos negócios tradicionais urbanos e rurais. A parceria conta com R$ 9,9 milhões do Estado e R$ 1,1 milhão do Sebrae-MS.
“No Estado 92% dos negócios são de pequenas empresas. O objetivo desse convênio é que o Estado passe a atuar com o Sebrae em missões empresariais, capacitações, instituição da lei da liberdade econômica, desburocratização, na questão ambiental dos municípios, com uma ação direcionada a este segmento”, pontuou o secretário Jaime Verruck.
“O objetivo desse convênio é que o Estado passe a atuar com o Sebrae em missões empresariais, capacitações, instituição da lei da liberdade econômica, desburocratização, na questão ambiental dos municípios” — Secretário Jaime Verruck
Ambiente positivo
Riedel apresentou aos empresários e autoridades as boas condições de negócio do Estado que, atualmente, conta com uma carteira de investimento privado de R$ 76 bilhões, dos quais R$ 17 bilhões apenas no ano passado.
“Nosso foco é continuar esse processo de desenvolvimento e prosperidade, com o desafio da qualificação, de ser um Estado com baixíssima taxa de desocupação. Precisamos de parceiros, pois o Governo não consegue executar sozinho todas essas ações. Daí trabalhar parcerias com quem já tem experiência em diversas áreas”, destacou o governador.
Em relação ao futuro, Riedel afirma que Mato Grosso do Sul é um Estado em constante transformação. “Temos recebido volume de investimentos robustos do setor privado e por isso precisamos dar respostas na infraestrutura, educação e saúde, para continuar incluindo as pessoas nesse processo de prosperidade. Temos, com isso, compromissos de dar eficiência e responsabilidade na aplicação dos recursos públicos”, completou.
“Nosso foco é continuar esse processo de desenvolvimento e prosperidade, com o desafio da qualificação, de ser um Estado com baixíssima taxa de desocupação” – Eduardo Riedel
Entre os indicadores positivos, Mato Grosso do Sul lidera em investimento por habitante, crescimento, universalização do saneamento e solução de homicídios. Aparece na 3° colocação do Brasil em capital humano (remunerações) e menor taxa de extrema pobreza, além de ser o quarto menor em taxa de desocupação e quinto em transparência.