CAMPO GRANDE
Definidas a maioria das pré-candidaturas a prefeito de Campo Grande, as atenções neste momento se voltam para a escolha dos vices nas chapas dos principais concorrentes ao segundo maior cargo público do Estado. No PSDB, o objetivo é escolher vice que tenha impacto junto ao eleitor campo-grandense, de preferência, uma mulher.
O MS em Brasília apurou que o pré-candidato Beto Pereira tem conversado com a empresária e educadora Neca Chaves Bumlai, filha do ex-senador Pedro Chaves dos Santos, e nora do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do presidente Lula. Se a decisão dependesse somente dele, já teria optado por Neca.
Também está na lista a coronel Neidy Centurião, ex-subcomandante da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, exonerada do cargo na última quinta-feira (6). Corre ainda por fora o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão, presidente da Câmara de Campo Grande.
Se a decisão dependesse somente dele, já teria optado por Neca
Na verdade, o vice preferido do PSDB seria do MDB, com o qual os tucanos têm acordo para composições em todo o Estado. O acerto foi costurado em 2023 pelos ex-governadores Reinaldo Azambuja (PSDB) e André Puccinelli (MDB), pelo atual governador Eduardo Riedel (PSDB) e pelo ex-senador Waldemir Moka (MDB).
As conversas, no entanto, convergiram para a formação de “alianças quando possíveis” entre as duas legendas, situação que não se vislumbra no momento pelo menos em Campo Grande, uma vez que André lidera as pesquisas e não quer abrir mão de concorrer.
O cargo de vice passou a ganhar relevância com a ascensão de Adriane Lopes (PP) ao posto de prefeita da capital. Ela assumiu em abril de 2022 com a renúncia de Marquinhos Trad (PDT) para a disputar o governo do Estado.
O mau desempenho da prefeita levou os partidos a tratarem com mais cuidado sobre a indicações do vice. De preferência, que seja mulher, com experiência em cargos de comando e que saiba tomar decisões, qualidades pouco reconhecidas em Adriane Lopes (ver aqui).