CAMPO GRANDE
A economia de Mato Grosso do Sul deve gerar riqueza no valor de R$ 227,8 bilhões em 2025, o que representará crescimento de 6,86% em relação a 2024.
A estimativa sobre o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) é da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, com base nos dados históricos de crescimento e nas projeções futuras, levando em conta as tendências observadas nos anos anteriores e as expectativas de variação do IPCA.
A previsão, segundo o relatório, é que o PIB de 20424 feche em R$ 190,4 bilhões, aumento de 4,65% sobre o ano anterior. Nos últimos seis anos, o PIB de Mato Grosso do Sul dobrou, puxado pela revolução do agronegócio, agroindustrialização e pela chegada de grandes empreendimentos no setor de florestas e celulose.
“Estamos no caminho certo. Mato Grosso do Sul vive um ambiente de desenvolvimento e prosperidade, fruto de um trabalho feito com muito cuidado para criação de um arcabouço jurídico, fiscal, econômico, ambiental, social, entre outros, que nos permite experimentar crescimento acima da média nacional”, comenta o governador Eduardo Riedel.
Para o secretário Jaime Verruck, o Estado tem consolidado sua posição como um polo estratégico de desenvolvimento econômico, atraindo investimentos em setores fundamentais da economia. Desde 2015, acrescenta, Mato Grosso do Sul atraiu R$ 84 bilhões em investimentos, quase R$ 44 bilhões somente em 2024.
“Esses aportes reforçam a posição do Estado como um dos mais dinâmicos no cenário nacional, alavancando sua competitividade econômica e impulsionando a geração de empregos”, afirma Verruck.
O aumento de 6,8% na área plantada de soja, que supera os 4,5 milhões de hectares cultivados nesta safra e o bom andamento das lavouras colaboram com a projeção otimista de melhoria da riqueza no próximo ano. A produtividade estimada é de 51,7 sacas por hectare. Com isso, a expectativa é produzir 13,9 milhões de toneladas.
“Isso é apenas um reflexo daquilo que está acontecendo no Estado todo. Diversificação da base produtiva, expansão de área cultivada, novas indústrias sendo montadas, processo de qualificação profissional muito acentuado, captação de recursos no Pronaf para a agricultura familiar, 100% do FCO alocado para o Estado, no valor de 2,4 bilhões”, pontua o secretário.
Observa que a diversificação econômica surge como um dos principais trunfos de Mato Grosso do Sul para reduzir riscos e garantir crescimento sustentável. “A agroindustrialização fortalece setores relevantes, como a pecuária e a produção de celulose, ao mesmo tempo que abre espaço para novas oportunidades em áreas como bioenergia e citricultura. Essa ação está alinhada com o objetivo estratégico de diversificar a economia e aumentar a competitividade estadual”, diz.
Verruck lembra ainda que as obras da Arauco em Inocência estão previstas para ser iniciadas em 2025, além da inauguração de mais três usinas de bioenergia, duas de cana (Paranaíba e Anaurilândia) e a usina de etanol de milho em Sidrolândia.
Gestão fiscal
Mato Grosso do Sul se destaca como referência em gestão fiscal responsável. Com taxa de investimento equivalente a 15,30% da receita corrente líquida, o Estado lidera o ranking nacional, consolidando-se como um exemplo de eficiência e compromisso com o uso dos recursos públicos.
Esse desempenho resulta de um equilíbrio nas contas públicas que viabiliza investimentos constantes em infraestrutura, saúde, educação e inovação, pilares fundamentais para o desenvolvimento econômico sustentável.
Com taxa de investimento equivalente a 15,30% da receita corrente líquida, o Estado lidera o ranking nacional
A solidez fiscal é uma base indispensável para o crescimento econômico de longo prazo, pois evita déficits recorrentes, reduz o endividamento e preserva a capacidade do estado de oferecer serviços públicos de qualidade.
Além disso, a gestão fiscal aumenta a credibilidade do Estado perante investidores nacionais e internacionais, criando um ambiente propício à atração de capital privado.
Levantamento do MS em Brasília, divulgado neste mês, revelou que Mato Grosso do Sul teve a sexta melhor avaliação fiscal do país em 2023, no primeiro ano da gestão de Eduardo Riedel (ver aqui).
Além de manter a regularidade das contas, o Estado dispõe de recursos para investir em diversas áreas, como infraestrutura, saúde, educação e social, com o pagamento de benefícios a famílias carentes.
“O Estado existe em função das pessoas. É algo que o governador Eduardo Riedel cobra muito dos secretários, cujos resultados de cada área são acompanhados bem de perto por ele. Mato Grosso do Sul, com isso, acaba se destacando em diversos rankings nacionais porque atua focado nesses objetivos”, afirma Rodrigo Perez, secretário de Governo e Gestão Estratégica.
Mercado de trabalho
De acordo com a coordenadora de Estatística e Economia da Semadesc, Bruna Dias, o ciclo de investimentos e a expansão da agroindústria têm gerado impactos significativos no mercado de trabalho, aumentando a ocupação e promovendo o crescimento da renda média da população.
“O Estado existe em função das pessoas. É algo que o governador Eduardo Riedel cobra muito dos secretários, cujos resultados de cada área são acompanhados bem de perto por ele — Rodrigo Perez, secretário de Governo
“O rendimento médio mensal real da população residente passou de R$ 2.561 em 2015 para R$ 3.035 em 2023, demonstrando aumento consistente da renda. Esse avanço da renda média amplia a base de consumo de produtos mais elaborados e serviços de maior valor agregado, incentivando a industrialização e a diversificação econômica”, enfatizou.
Verruck argumenta que os números alcançados por Mato Grosso do Sul merecem ser comemorados. “O desemprego é de 3,4% no Estado, taxa de pobreza em 2%. Investimento em produtos de escala de estado com mais 20% de investimento público. Então, os indicadores são extremamente favoráveis para a economia do Estado e para a sociedade do estado. Então, a nossa Secretaria está comemorando esse final de ano pelos indicadores positivos “, concluiu.