CAMPO GRANDE
Mato Grosso do Sul reduziu em 25% o índice da extrema pobreza em 2023, revela dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O levantamento indica que as políticas públicas implementadas nos últimos anos para erradicar a extrema pobreza têm sido eficazes, colocando o Estado em posição de destaque no país.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) explica que as ações governamentais de atração de investimentos privados fomentam a economia, gerando oportunidades diversas, emprego e renda para a população. “Isso, aliado ao investimento público em infraestrutura, na educação e na esfera da assistência social, conduzem Mato Grosso do Sul a uma guinada contra a extrema pobreza”, avalia.
De acordo com o Banco Mundial, o índice anterior de pessoas que vivem com menos de US$ 2,15 por dia, ou seja, cerca de R$ 13, caiu de 2,7%, caiu para 2% no Estado. Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros com menores índices em todas as faixas de pobreza, com números muito abaixo das médias nacionais.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) explica que as ações governamentais de atração de investimentos privados fomentam a economia, gerando oportunidades diversas, emprego e renda para a população
No caso da extrema pobreza, a média brasileira é mais do que o dobro: 4,4%, situação que se repete nas outras linhas. Quando consideramos o valor de US$ 3,65 de rendimento domiciliar por pessoa, Mato Grosso do Sul tem 5% contra 10,3% no país.
Já no índice adotado pelo Banco Mundial, Mato Grosso do Sul tem 19,3% de pessoas na faixa de pobreza, enquanto o percentual nacional é 27,4%.
O governador afirma que o Estado tem trabalhado para ser o primeiro a erradicar a extrema pobreza, com planejamento em cima de políticas públicas transversais.
“Identificamos, dentro dos grandes investimentos privados em execução no Estado, as muitas áreas que podemos oferecer capacitação de mão de obra àquelas pessoas que estão cadastradas nos programas sociais de distribuição de renda e que podem alcançar, através de uma oportunidade no mercado de trabalho, liberdade, formação profissional e crescimento econômico”, comenta.
Como destacou o governador, uma das formas mais eficientes de superação da situação de penúria é a qualificação e o ingresso no mercado de trabalho.
De janeiro a novembro de 2024, Mato Grosso do Sul registrou a criação de 26.776 novos postos de emprego, com destaque para os setores de Serviços (13.485 novos empregos) e Indústria (+8.039), alcançando bons resultados também em Comércio (+4.991) e Agropecuária (+3.747), conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A família de Ingrid Lopes Arantes pode ascender socialmente e dispensar o Mais Social, depois que o marido conseguiu emprego em uma indústria alimentícia. Hoje não falta comida para o casal e para os filhos, de 7 e 5 anos, que moram no bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande.
“Aprendi que o benefício é importante para uma fase da vida da gente, quando as coisas não vão bem. Eu fui atrás por esse motivo e o Mais Social ajudou nossa família. Fui muito bem recebida no programa, estive nas reuniões, mas hoje não preciso mais, porque meu esposo está trabalhando”, conta Ingrid.
“Aprendi que o benefício é importante para uma fase da vida da gente, quando as coisas não vão bem” — Ingrid Lopes Arantes, ex-beneficiária do Mais Social
Secretária de Assistência Social, Patrícia Cozzolino explica que os programas sociais estão sendo construídos e aprimorados para serem cada vez mais assertivos, com transparência, garantia da destinação correta e eficiência.
“Recadastramos os beneficiários dos programas Mais Social e Energia Social, dos indígenas que recebem a cesta alimentar e estamos fazendo a gestão dos dados, mapeando e cruzando informações, para garantir a correta destinação dos recursos públicos. Ao mesmo tempo, incentivamos o estudo e a qualificação para retirar as pessoas da situação de vulnerabilidade”, destaca.
Com informações da Secretaria-Executiva de Comunicação de MS