BRASÍLIA
A Força Nacional de Segurança (FNS), subordinada ao ministro Flávio Dino (Justiça), não fez qualquer prisão desde que ocupou a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos três poderes.
Os policiais militares da FNS chegaram a Brasília em 7 de janeiro, véspera da arruaça que depredou o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
À coluna do jornalista Cláudio Humberto (ver aqui), parceiro do MS em Brasília, o Ministério da Justiça justificou a falta de prisões ao fato de a Força Nacional “atuar em apoio às forças de segurança locais”.
Apesar de todo espalhafatoso e caríssimo aparato da Força Nacional, são os militares do DF que “efetuam prisões efetivamente”, explica o MJ.
Enquanto se gasta com viaturas e blindados na Praça dos Três Poderes, a PMDF segue como uma das mais bem treinadas e pagas do país.
A polícia de Dino cobre uma área que dispensaria até o uso de viaturas, não chega a 3 quilômetros. Ainda assim, o contingente tem mais de 650 policiais.
Mesmo sem muito o que apresentar, o ministro prorrogou a permanência da força em Brasília. Diz o MJ que ficam até o dia 4.
OPINIÃO DO MS EM BRASÍLIA
Todas as vezes em que surgem sugestões para que a Força Nacional participe de operações em comunidades no Rio de Janeiro, por exemplo, há diversas opiniões contrárias, especialmente do Supremo Tribunal Federal. Em junho de 2020, o ministro Edson Fachin, oriundo das fileiras petistas no Paraná, proibiu operações em favelas do Rio de Janeiro durante a pandemia da Covid-19. A criminalidade teve caminho aberto para aumentar seu poder em regiões já dominadas. É necessário que as Forças Armadas olhe com mais atenção os últimos acontecimentos no país. Há impressão de que o Brasil entrou em estado de letargia coletiva, com a esquerda dominando os debates e impondo suas pautas, até mesmo as inconstitucionais.