BRASÍLIA
Mato Grosso do Sul tem a quinta gasolina mais barata do país, aponta levantamento realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), entre os dias 25 e 1º de julho.
De acordo com a pesquisa, feita em 62 postos de combustíveis do Estado, dos quais 19 em Campo Grande, o preço médio do litro do produto atinge R$ 5,18.
O menor custo, segundo a ANP, é encontrado nos postos do Amapá, por R$ 4,96, seguido do Maranhão, a R$ 5,09, e Minas Gerais, R$ 5,15. A Paraíba completa o top 5, com o litro da gasolina vendido, em média, a R$ 5,16.
Os postos da região Norte têm os maiores custos da gasolina. Acre lidera com a gasolina mais cara, a R$ 6,03 o litro, seguido do Amazonas, R$ 6,02, e Rondônia, a R$ 5,86.
Campo Grande
Entre as capitais, Campo Grande também aparece como a quinta em relação ao preço da gasolina. Segundo a ANP, o litro do combustível na capital sul-mato-grossense está, em média, R$ 5,09, mesmo preço verificado na capital do vizinho Estado de Mato Grosso.
As capitais do Norte também têm a gasolina mais cara. Manaus (AM) lidera com o maior valor, de R$ 5,98 o litro, seguido de Rio Branco (AC), R$ 5,96, e Porto Velho, com R$ 5,90.
Em publicação nas redes sociais, o governador Eduardo Riedel (PSDB) destacou a redução no preço dos combustíveis em Mato Grosso do Sul. “Mato Grosso do Sul em destaque nacional! Dados da ANP apontam que o preço médio do litro da gasolina no Estado está entre os menores do Brasil”, escreveu.
O governador aproveitou para puxar as orelhas da apresentadora Bete Pacheco, da Globo News, que trocou Mato Grosso do Sul por Mato Grosso ao apresentar o levantamento da Agência Nacional do Petróleo.
Mais queda
Embora a Petrobras tenha anunciado ontem (30) nova redução do preço da gasolina em R$ 0,14 por litro vendido nas refinarias para as distribuidoras, a pesquisa da ANP ainda não traz o reflexo desse último corte no custo.
A queda do preço equivale a 5,3%. Segundo a companhia, o preço médio da gasolina praticado pela Petrobras passará a ser de R$ 2,52 por litro. A medida entra em vigor neste sábado, 1º de julho.
A Petrobras diz que a redução do preço “tem como objetivo principal a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”.