CAMPO GRANDE
Com 1,4 milhão de pessoas com trabalho, Mato Grosso do Sul atingiu a segunda maior taxa de ocupação do Brasil no terceiro trimestre do ano passado. Isso significa que quase dois terços da população economicamente ativa (64,2%) têm emprego, somando-se formais e informais.
Os dados são de Carta de Conjuntura elaborada pela coordenação de Estatística da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC-T) divulgada pelo IBGE.
Com esse resultado, Mato Grosso do Sul aparece em segundo lugar na taxa de ocupação, atrás apenas de Santa Catarina, cujo percentual é de 65,3%.
Mato Grosso do Sul aparece em 2º lugar na taxa de ocupação, atrás apenas de Santa Catarina
O governador Eduardo Riedel explica que esses números são reflexos do trabalho sério, competente e estruturado do Estado a fim de permitir que todo cidadão em condições de trabalhar tenha de onde tirar seu sustento.
“Existe um trabalho para alcançar esses resultados e vamos continuar nessa toada, investindo forte nas ações que possibilitem mais emprego e renda para cada sul-mato-grossense. Sempre falo em qualificação, pois um trabalhador qualificado tem mais chances de alcançar postos de trabalho melhores, de sair da informalidade”, avalia o governador.
“Sempre falo em qualificação, pois um trabalhador qualificado tem mais chances de alcançar postos de trabalho melhores, de sair da informalidade” — Governador Eduardo Riedel
Mato Grosso do Sul também está bem-posicionado em relação à taxa de desocupação. Ocupa a quarta posição no cenário nacional, atrás apenas de Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina.
Em relação à participação na força de trabalho (percentual de pessoas na força de trabalho em relação às pessoas em idade de trabalhar), o índice ficou em 66,9%, ligeiramente menor do que o verificado para o mesmo trimestre de 2022 — decréscimo de 0,2 ponto percentual.
Sobre a renda média recebida em todos os trabalhos pelos ocupados, o valor atingiu R$ 3.234 no 3º trimestre de 2023 — aumento de 10,45% em relação ao mesmo período de 2022. Em relação ao trimestre anterior, por sua vez, houve queda 3,89%.
Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seamdesc), Jaime Verruck, os números representam o que o Estado vem desenvolvendo nos últimos anos.
“Mato Grosso do Sul atinge a 2ª maior taxa de ocupação do País no terceiro trimestre de 2023. Isso é muito evidenciado pelo nível e empregabilidade, pelo volume de investimentos. Conseguimos avançar. Quando olhamos a série histórica do Estado percebemos que está atrelada ao desenvolvimento econômico gerado. Estamos conseguindo chegar a níveis satisfatórios de empregos”, explica.
“Quando olhamos a série histórica do Estado percebemos que está atrelada ao desenvolvimento econômico gerado” — Secretário Jaime Verruck
Outras análises
Sobre o perfil dos ocupados, no 3º trimestre de 2023, a maioria estava na posição de ‘Empregado’, representando 50,94% do total de ocupados. Em seguida, aparecem os classificados como ‘Conta própria’ (20,53%) e ‘Empregado do Setor Público’ (15,31%). Em menor número, por sua vez, ‘Trabalhador familiar auxiliar’ surgiu com (0,56%) do total.
Na desagregação por agrupamento de atividade econômica, o setor que apresentou a maior concentração foi de ‘Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas’, com 19,97% do total de ocupados, representando em números absolutos 287 mil trabalhadores.
Na sequência, a atividade de ‘Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais’ aparece em segundo lugar com 19,90% e 286 mil ocupados, e, fechando os três maiores agrupamentos, temos o setor de ‘Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura’, com 9,81% de participação e 141 mil indivíduos.
Sobre o perfil dos ocupados, no 3º trimestre de 2023, a maioria estava na posição de ‘Empregado’, representando 50,94% do total de ocupados
No fim da lista, a atividade de ‘Alojamento e alimentação’, aquela com o menor número de trabalhadores ocupados entre os grandes agrupamentos, com 4,87% do total e 70 mil ocupados.
No trimestre em análise, a taxa de informalidade em MS alcançou 31,9% dos ocupados, enquanto o percentual de desalentados (pessoas que não realizaram busca efetiva por trabalho, mas gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar em relação a força de trabalho) foi de 1% e a categoria de desocupados e subocupados representou 6,3%.
Com informações da Secretaria-Executiva de Comunicação de MS