CAMPO GRANDE
Ex-candidato ao governo do Estado em 2022, Capitão Contar (PRTB) não aceitou acordo para encerrar o processo em que é acusado de incentivar manifestações. A audiência ocorreu nesta quinta-feira (14), em Campo Grande.
O deputado estadual João Henrique Catan (PL) e o vereador em Campo Grande Sandro Benites (Patriota) também foram convocados. Os três foram alvo de denúncia apresentada pelo deputado estadual Zeca do PT, que os acusa de incentivar manifestações contra a vitória de Lula à presidência da República.
Além de Contar, João Henrique Catan não aceitou acordo. Eles entendem que não cometeram nenhum crime e que a denúncia apresentada se trata de uma manobra midiática por parte do petista Zeca do PT. Sandro Benites aceitou o benefício de acordo.
O deputado estadual João Henrique Catan (PL) e o vereador em Campo Grande Sandro Benites (Patriota) também foram convocados
Contar discorda da denúncia do Zeca do PT e mantém seu posicionamento de respeito à ordem pública que sempre norteou sua conduta.
“Minha vida pessoal e profissional sempre foi norteada por princípios éticos e morais. Sou e sempre serei um defensor da ordem e do progresso, dos preceitos legais e do pleno estado democrático de direito. Não há em meus posicionamentos pessoais ou políticos quaisquer ato, fala ou fato relacionado com o objeto da denúncia”, declarou.
O ex-deputado estadual afirma que jamais incitou o cometimento de crime e que não vê razões para aceitar a transação penal proposta pelo Ministério Público Federal. “Minha vida segue aberta, limpa e sempre à disposição para qualquer esclarecimento”, disse Contar.
“Não há em meus posicionamentos pessoais ou políticos quaisquer ato, fala ou fato relacionado com o objeto da denúncia” — Capitão Contar
Advogado de defesa de Contar, Pedro Garcia criticou o uso político da denúncia. Afirma que o cliente está tranquilo em relação ao procedimento, pois sabe que o verdadeiro ato antidemocrático é a denúncia feita, segundo ele, que desrespeita a seriedade das instituições como o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, “apenas para produzir um marketing político vazio e medíocre”.
O advogado afirma que o Ministério Público já se manifestou contra a denúncia por não haver “indicativos mínimos da ocorrência de delito”.