BRUNNA SALVINO, DE CAMPO GRANDE
Fora da disputa pela Prefeitura de Campo Grande, após a desistência do ex-governador André Puccinelli de disputar as eleições, anunciada nesta terça-feira (25), o MDB se depara neste momento com mais uma questão: com quem caminhar nas eleições da capital.
O MS em Brasília apurou que o partido fechará aliança com o PSDB, fortalecendo a campanha do pré-candidato Beto Pereira. O anúncio pode ocorrer ainda nesta sexta-feira (28). Não há ainda discussão sobre se o MDB indicará o pré-candidato a vice na chapa tucana.
“A única conversa do partido sobre possível apoio é com o PSDB. Evidentemente que todos querem o apoio do MDB e do André, mas vamos honrar o compromisso que fizemos lá atrás”, afirmou uma fonte emedebista, que pediu para não ter o nome divulgado.
Antes da desistência de André, o PSDB discutia a possibilidade de indicar uma mulher para vice de Beto Pereira: a empresária Neca Chaves Bumlai, filha do ex-senador Pedro Chaves; e a subcomandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião (ver aqui).
Acordo em 2023
Em 2023, lideranças do MDB e do PSDB selaram acordo para que as legendas caminhassem juntas no Estado e, onde não fosse possível fechar aliança, os partidos estariam liberados para lançar candidaturas próprias.
Além de honrar acordo fechado pelo ex-governador André Puccinelli e ex-senador Waldemir Moka do lado do MDB, e o ex-governador Reinaldo Azambuja e o atual governador Eduardo Riedel pelo PSDB, as demais lideranças emedebistas têm mais afinidade com os tucanos.
Os três deputados estaduais – Junior Mochi, Márcio Fernandes e Renato Câmara – fazem parte da base do Governo no Estado na Assembleia Legislativa e não tem proximidade nem com o União Brasil, de Rose Modesto, nem com o PP de Adriane Lopes. Aliança com o PT, por exemplo, está descartada.