De Campo Grande
O deputado federal Luiz Ovando, do PSL de Mato Grosso do Sul, diz que não existe a segunda onda de transmissão do novo coronavírus no Brasil, conforme tem sido anunciado pela mídia, especialmente após a conclusão do processo eleitoral, nesse domingo.
Segundo o parlamentar, que é médico, o aumento do número de novas infecções se deve ao descuido da população. “As pessoas passaram a negligenciar a transmissão, deixando de cumprir cuidados básicos, o que resultou em maior incidência viral”, completa.
Ovando explica que as medidas que começam a ser anunciadas por governadores e prefeitos, como o fechamento de parte do comércio e toque de recolher, não irão resolver o problema. “Na fase inicial, o terrorismo midiático prendeu muita gente dentro de casa e não evitou a contaminação e a disseminação”, lembra.
Em vídeo divulgado em suas redes sociais (ver abaixo), o deputado afirma que o lockdown se mostrou ineficaz em todo o mundo como estratégia de inibir a transmissão viral. “Nós conseguimos inibir o vírus pelos cuidados pessoais e individuais. Precisamos voltar a nos cuidar”, recomenda o deputado, que é clínico, cardiologista, geriatra, médico do esporte e professor universitário.
Ovando defende o tratamento precoce dos sintomas da covid-19 que, segundo ele, previne as complicações do vírus, principalmente as respiratórias. “Infelizmente os médicos do serviço privado, que atende planos de saúde, estão negligenciando esse fato, médico e científico”, afirma.
Para o parlamentar, o tratamento dos sintomas em estágio inicial evitaria grande parte das internações. “Peça ao seu médico para prescrever o complexo aminoquinolina: hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e os complementos sulfato de zinco, vitamina D e vitamina C. Não aceite ser tratado somente com dipirona”, orienta.
Segundo ele, os cuidados que vinham sendo adotados pelas pessoas para evitar o contágio poderão interromper nova progressão do vírus.
“Evite se aglomerar, lave as mãos, use o álcool gel, não saia sem máscara de proteção. Mas também cobre do médico a prescrição do que é necessário. Não aceite a orientação de ‘se piorar, volte’. Está errado”, explica.