A auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) em órgãos públicos de Mato Grosso do Sul conclui que mais da metade dos dirigentes não tem formação, experiência ou reputação compatíveis com o cargo que ocupa. Entre os achados principais, está a conclusão de que 90% das instituições públicas no Estado correm risco de sofrer casos de corrupção (ver matéria no site).
De acordo com o relatório, aprovado em sessão do plenário em 30 de abril último, dos 1.572 dirigentes de primeiro e segundo escalão pesquisados, 815 não possuem qualificação para exercer a função. Desses, 47 já cometeram delitos éticos, administrativos ou criminais.
“Dirigentes sem formação ou experiência adequadas podem comprometer o combate à fraude e corrupção de diversas formas. Por outro lado, gestores públicos preparados, que tenham experiência e formação compatível com as responsabilidades de um cargo de direção, especialmente em organizações públicas com alto poder de compra e de regulação, tendem a ser mais capazes de prevenir e detectar novos casos de fraude e corrupção”, afirma o relator do processo no TCU, ministro Augusto Nardes.
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