BRASÍLIA
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a quem cabe decidir sobre instaurar processos de impeachment contra ministros do STF, está tão empolgado em disputar a sucessão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que até já dispõe de um staff de campanha, cuja formação se encontra quase concluída.
Inclui pessoas de sua confiança, inclusive do Senado, e profissionais de várias áreas. Pacheco tem ouvido de líderes políticos palavras de estímulo ao projeto presidencial, e não se fez de rogado. A informação é da coluna Cláudio Humberto deste domingo (22).
Rodrigo Pacheco deve trocar o DEM pelo PSD em outubro, em convenção festiva, quando as articulações começam para valer.
Em Mato Grosso do Sul, o PSD abriga os irmãos Trad: o senador Nelsinho, o deputado federal Fábio e o prefeito de Campo Grande, Marquinhos.
As pesquisas sempre dão a Pacheco números muito modestos, mas a confiança é de que os votos aparecerão “no momento certo”.
Para o presidente do PSD, Gilberto Kassab, entusiasta da candidatura de Pacheco, intenções de voto serão consequência da viabilidade política.