CAMPO GRANDE
Mato Grosso do Sul vive seu melhor momento desde sua criação, em 1977, quando se separou de Mato Grosso, uma aspiração de grande parte dos habitantes da região sul do então Estado único. Em 44 anos, o Estado travou batalhas contra a falta de investimento, insuficiência na arrecadação própria de tributos, governos perdulários e ineficientes, com políticas ineficazes, sem chegar onde devia.
De 2015 para cá, foram criados e executados vários programas com foco no crescimento econômico, aliado a um maior investimento nas áreas social, saúde, educação e infraestrutura. Quase sete anos depois, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destaca o alcance dos investimentos em ações sociais e de fomento ao esporte, lazer e melhoria na qualidade de vida da população. “Não excluímos uma área sequer do processo de desenvolvimento”, afirma.
As ações no esporte, segundo o governo, são um exemplo de política pública capaz de integrar e desenvolver os municípios, contribuindo enormemente para a melhoria dos indicadores sociais, principalmente te educação e saúde. “Investir na vida saudável das nossas crianças e jovens não tem preço”, disse o governador, considerando que por trás de uma política forte de investimentos está um modelo de gestão municipalista. “Adotamos novos conceitos e hoje Mato Grosso do Sul pode avançar”.
Para Reinaldo, o municipalismo vem mostrando, nos últimos sete anos, ser o melhor modelo de gestão, porque permite o desenvolvimento ordenado, sem discriminação. Todas as ações e programas executados pelo Governo do Estado foram e são pensadas buscando atender as necessidades da população, em ambiente de diálogo, parcerias e responsabilidade. Por isso o Estado não apenas superou as dificuldades que vieram com a retração econômica de 2016 e 2017, mas também os desafios no enfrentamento da pandemia.
O governador afirma que a parceria com os prefeitos, apoio do Legislativo, responsabilidade na tomada de decisões e interiorização das ações ajudaram Mato Grosso do Sul a manter o ritmo de produção e reforçar a capacidade de investimentos em infraestrutura e políticas sociais.
Para tornar Mato Grosso do Sul o sexto Estado mais competitivo no país e o primeiro do Centro-Oeste, o governo reforçou a presença e criou programas para potencializar as vocações econômicas dos municípios. Em todos eles há obras estruturantes, dando condições para o desenvolvimento urbano e ampliação das oportunidades.
Secretário de Infraestrutura e um dos responsáveis pela execução dos programas que mudaram a cara do Estado, Eduardo Riedel explica que foi preciso muito trabalho, leitura dos cenários, entendimento da realidade e a aplicação dos remédios necessários para tirar Mato Grosso do Sul da rota que vinha percorrendo há décadas. “Nossos programas abriram possibilidades para o Estado receber investimentos públicos e privados, o que nos tirou de uma rota que não vinha dando certo e nos colocou no caminho certo”, descreve Riedel.
Reinaldo resume em três indicadores a liderança de MS na retomada do crescimento: Estado que mais gerou empregos no período pandêmico, crescimento do PIB em 2021 e competitividade. “Nós cuidamos do Estado”, afirma, para dizer que as parcerias e unidade da equipe, os programas de fomento, incentivo e financiamento das atividades econômicas, reforma administrativa e equilíbrio fiscal, contribuíram para esse cenário positivo.
Estado que mais gerou empregos no período pandêmico, crescimento do PIB em 2021 e competitividade
As políticas públicas que criam oportunidades e melhoram a qualidade de vida precisam ser fortalecidas e interiorizadas. “O municipalismo é uma conquista dos prefeitos e eles decidem se é o modelo que deve continuar”, disse, destacando que uma ação de governo só tem alcance se estiver alinhada ao interesse comum, ter a participação dos prefeitos, vereadores e parlamentares. A participação é fundamental não só na definição, mas também na efetivação, como o programa Mais Social, que se tornou uma lei justa e perene, acabando com a sensação de incerteza.
A mudança de conceito na forma de administrar o Estado, segundo o governador, não é recente. Começou há sete anos e vem se afirmando, demonstrando que as parcerias contribuem na execução das políticas públicas, melhoram os indicadores sociais e criam um ambiente de otimismo em todos os 79 municípios do Estado. “Ninguém faz nada sozinho”.
“O governador, desde o início da sua gestão, adotou um a gestão municipalista, com atenção e cuidado com os 79 municípios do Estado, independentemente de partido político. Este modelo tem como resultado obras e investimentos em todas as cidades, em parceria e diálogo aberto com os prefeitos, secretários municipais e vereadores. Um dos grandes exemplos é o Governo Presente, onde se ouviu as demandas de cada local”, descreveu Valdir Couto de Souza Júnior, prefeito de Nioaque e presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
Os investimentos em políticas sociais em MS aumentam, proporcionalmente, com a mesma intensidade de ações estruturantes e indução ao desenvolvimento econômico. Como o municipalismo enxerga melhor as necessidades da população, as soluções são mais bem articuladas.
Para Reinaldo Azambuja, o sucesso de todas as políticas públicas se refletiu no enfrentamento da pandemia. Do esporte à cultura, do turismo à indústria e do comércio ao prestador de serviço, microempreendedores, famílias sem renda, todos os segmentos tiveram ações para enfrentar o impacto da pandemia.
“Medidas impopulares, duras e difíceis, mas necessárias foram tomadas para Mato Grosso do Sul fazer a travessia, enquanto grande parte do País seguia mergulhada na crise” (Reinaldo Azambuja)
Ninguém, segundo o governador, estava preparado, mas o Estado estava calçado do ponto de vista do equilíbrio fiscal e do planejamento. A parceria com as instituições, prefeitos, suporte da Assembleia Legislativa e também as “medidas impopulares, duras, difíceis, mas necessárias”, foram determinantes para Mato Grosso do Sul fazer a travessia mais difícil, enquanto grande parte do País seguia mergulhada na crise, com a mínima capacidade de investimento em obras e ações sociais.
O governador lembra que quando foi prefeito por dois mandatos em Maracaju, sentiu na pele a dificuldade em receber investimentos ou apoio do Estado, deixando claro que na gestão o partidarismo atrapalha mais do que ajuda na definição de projetos e políticas públicas. A seu ver, o municipalismo une e fortalece. Por isso o mérito pelos resultados é dos prefeitos, caberá a eles decidirem consolidar esse modelo de gestão, evitando que seja interrompido no caminho.
Com a Subsecretaria de Comunicação de MS