CAMPO GRANDE
Em meio à disputa da sucessão do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o pré-candidato ao Governo do Estado Eduardo Riedel (PSDB) faz questão de colocar a família em primeiro lugar nos seus discursos desde que assumiu a pré-candidatura em 1º de abril. Nesse período, visitou dezenas de municípios e esteve em outras centenas de reuniões. O trabalho é tão intenso que Riedel chega a participar de até cinco encontros por noite.
“Minha família é o esteio que me sustenta nos momentos de dificuldades, dúvidas e angústias. É nela que eu me inspiro também quando sonho um Mato Grosso do Sul melhor para todos, quando projeto um Estado com mais justiça social, mais amor ao próximo e alicerçado por valores que vem do convívio familiar: como união, ética, dedicação e honestidade”, destaca o ex-secretário, no momento em que o pré-candidato Marquinhos Trad (PSD) é acusado de assédio sexual e prometer emprego em troca de sexo.
Eduardo Corrêa Riedel é carioca de nascimento e sul-mato-grossense de coração. Tem suas raízes fincadas no solo do Estado devido a origem de seus antepassados e a sua própria história construída aqui. “O sangue que corre em minhas veias é o mesmo dos pioneiros responsáveis pela transformação do nosso Estado ser um celeiro de oportunidades para as novas gerações. Determinação, força e amor pela família são as características conhecidas dos Côrrea, família que fez de Maracaju seu lar”, disse.
Eduardo Riedel é neto de Sebastião e Ozória Côrrea, neto de Balbino Corrêa e Antônia Alves Corrêa, figuras ilustres que compõe a história do nosso Estado. Seus antecedentes oriundos de Goiás e Minas Gerias fizeram do solo bruto terras produtivas. Riedel é filho da maracajuense Seila Garcia Côrrea e do carioca Nelson Riedel. Desta união, mais dois frutos além de Eduardo: Alexandre, o mais velho e Patrícia, a filha caçula. Todas as férias eram passadas em Maracaju, compartilhando momentos com a família materna, com a natureza, com seu lar de coração.
“O sangue que corre em minhas veias é o mesmo dos pioneiros responsáveis pela transformação do nosso Estado” — Eduardo Riedel, pré-candidato a governador
Eduardo conheceu sua esposa, Mônica, ainda no colégio, em 1987, um ano antes da canção ‘Eduardo e Mônica’ ser lançada e embalar sua história e a de milhares de outros fãs de Legião Urbana. Casaram em janeiro de 1994 e foram morar em Jaboticabal (SP). De lá pretendiam seguir carreira acadêmica e morar na Bélgica, onde Eduardo pretendia fazer seu doutorado em genética.
Porém, o destino reservou ao casal um recomeço em solos sul-mato-grossenses, com a morte do seu avô Sebastião, mais conhecido como Tatão, Riedel, em comum acordo com irmãos e com sua mãe, assumiu a gestão da propriedade Sapé em 1995, um desafio muito grande, considerando desde o não costume com a atividade até a total mudança de vida tanto dele, como da Mônica. Desta união, nasceu a Marcela, em 1998 e o Rafael, em 2000.
Na Sapé, Riedel entrou de corpo e alma ao trabalho com a terra, focando em gestão e em tecnologia, mudaram todo o perfil produtivo da propriedade. Mônica trabalhou com campanhas políticas e também na cidade. Até que a vontade de fazer mais e de fazer pelo coletivo levou Eduardo a se envolver com representatividade rural e, aos poucos, Eduardo foi se envolvendo com o Sindicato Rural de Maracaju, onde foi presidente em 1999.
Seu perfil de liderança foi ganhando força, até que na Federação da Agricultura e Pecuária de MS ele foi o vice-presidente, até chegar à presidência da instituição em 2002 e consequentemente participou da diretoria da CNA.
Embora tenha ocupado cargos de gestão no setor público e privado, Riedel nunca disputou cargo político
Foi o titular das secretarias estaduais de Governo e Infraestrutura, por onde passou com o objetivo de manter parcerias, levar benefícios aos 79 municípios, dar curso a um novo e promissor ciclo de desenvolvimento econômico, social e humano em Mato Grosso do Sul. Depois dessas experiências, foi chamado para um novo desafio: ser o pré-candidato ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul e disputará um cargo eletivo pela primeira vez.
“E, como sempre foi, será em minha família, nos valores que aprendi com ela e que continuo cultivando com meus filhos e minha esposa, que darei continuidade a minha vida pública e privada”, assegurou.