CAMPO GRANDE
Depois de ocupar duas secretarias no Estado, a de Governo e a de Infraestrutura, o candidato a governador Eduardo Riedel (PSDB) lembrou da importância do funcionalismo para o desenvolvimento regional, cujo dia é comemorado nesta sexta-feira, 28. “São vocês, servidores públicos, que transformam projetos em ações a partir do contato direto com a população e, também, nos diversos setores estratégicos que compõem a máquina pública”, afirmou.
Com um quadro de quase 54 mil servidores públicos ativos, o Governo do Estado tem conquistado ao longo dos anos indicadores positivos que colocam Mato Grosso do Sul na seleta lista dos estados que mais se desenvolvem no Brasil. Eduardo Riedel teve papel fundamental neste processo durante os últimos oito anos.
As ações de Riedel permitiram ao Estado manter suas contas e salários em dia, além de ser o que mais investe por pessoa no Brasil, conforme dados do Tesouro Nacional, na frente de Santa Catarina e de São Paulo. MS é também o segundo Estado mais seguro e o terceiro que mais emprega.
“Essas conquistas devem ser divididas com cada servidor público. Por isso, vamos continuar valorizando o funcionalismo, trabalhando para melhorar salários e ter mais qualificação”, avisou Eduardo Riedel.
“Vamos discutir a valorização e melhorias nas carreiras, com reposição salarial anual e diálogo direto e permanente com as categorias” — Eduardo Riedel, candidato a governador
Respeito e diálogo
O candidato reafirmou o compromisso de valorização e melhorias nas carreiras, assim como reposição salarial e diálogo direto com as categorias. “Entre os pedidos que tenho recebido estão novos concursos em diferentes setores, melhorias nas carreiras, assim como outras medidas, entre elas auxílio-alimentação para algumas categorias que não foram contempladas. Vamos avaliar cada um deles para garantir sua implementação”, assegurou.
Riedel reforçou a importância do diálogo como fator chave no relacionamento entre Governo e servidores. “Vamos discutir a valorização e melhorias nas carreiras, com reposição salarial anual e diálogo direto e permanente com as categorias. Todas as discussões relativas ao orçamento serão feitas diretamente pelo governador”, destacou o candidato, que também promete sentar-se com os servidores para discutir mudanças na previdência, assim que possível.
A pretensão de Riedel é que sua gestão seja pautada na justiça e equilíbrio para todas as carreiras. “Nenhum governo quer desvalorizar o servidor, pelo contrário. Mas é preciso respeitar o limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal e tomar cuidado com o limite de gastos que podemos ter com a folha”, diz.
“Se tivermos um crescimento que permita a diminuição do comprometimento da folha, é possível sim discutir recomposição salarial e valorização das categorias nesse ponto de vista. Dentro da realidade do Estado, que é o que mais cresce nos últimos três anos, é possível assumir esse compromisso e também na remodelagem da previdência”, concluiu.
Entre as ações que pretende implementar já no primeiro ano de governo é a equiparação salarial entre professores concursados e convocados
Entre as ações que pretende implementar já no primeiro ano de governo é a equiparação salarial entre professores concursados e convocados. “Esta é uma prioridade”, avisou.
Dirigentes sindicais
A presidente da Feserp (Federação dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais de MS), Lilian Fernandes, destacou que a escolha do novo governador vai refletir direto na vida dos servidores estaduais e também dos municipais. Muita coisa feita no Governo tem relação direta com os municípios”.
André Luís Santiago, representante dos policiais penais, destacou o avanço na categoria com a criação da nova polícia, e pediu agora a regulamentação e equiparação de salário com as demais forças. Já os servidores da Fundação de Turismo pediram um plano de cargos e carreira e aumento do efetivo.
Para Franscisco Assis, representante dos fiscais tributários, Riedel fez um “curso intensivo” para administrar o Estado, sendo o mais preparado. “Ficou fácil para tomar a decisão, é só comparar a trajetória e capacidade de cada candidato”.