CAMPO GRANDE
O governador eleito Eduardo Riedel (PSDB) assumirá Mato Grosso do Sul com desafios de fazer gestão enxuta, ética e transparente, com foco nas pessoas, na inclusão digital e no desenvolvimento sustentável. Pelo menos é o que preveem as propostas de nova estrutura entregues nesta terça-feira (6) à Assembleia Legislativa.
Riedel sinaliza para a sociedade e classe política que manterá seu governo na linha pregada durante a campanha eleitoral. “Nós temos um grupo de trabalho muito técnico na transição, que foi liderado pelo nosso vice-governador Barbosinha e que estudou detalhadamente a estrutura existente no Governo do Estado e juntos chegamos a uma conclusão sobre a nova estrutura”, explica o futuro governador.
A ideia dele é utilizar melhor as áreas e garantir a dimensão das políticas públicas existentes no seu plano de governo. “O organograma apresentado irá garantir que tenhamos um Estado mais inclusivo, próspero, verde e digital. Nosso foco é a transversalidade, a modernização, a redução de custos e a inclusão, com uma estrutura organizacional enxuta nas onze secretarias, com pessoas e processos orientados para resultados eficientes e transformadores”, destacou.
Coordenador da transição, o vice-governador Barbosinha (PP) disse que o objetivo do trabalho é dar atenção especial às estruturas de gestão, que permitam potencializar resultados nos temas definidos, através de uma análise em questões referenciais da ONU (Organização das Nações Unidas).
“Todo o nosso organograma visa potencializar questões que foram embasadas nos seguintes princípios: participação popular; cidadania e dignidade da pessoa humana, inclusão social e digital, moralização e transparência da gestão pública e o desenvolvimento sustentável”, argumentou.
O deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, explicou que as mudanças serão aprovadas por meio de acordo de lideranças. São dois projetos de lei sobre a reestruturação da administração pública e a reacomodação dos cargos que sofreram alterações.